quinta-feira, 10 de outubro de 2013

SAIBA QUEM SÃO OS 73 BOYS JÁ NOMEADOS PELO GOVERNO

E são estes governantes que falam em crise e cortam até pensões de viuvez. "ganda lata"
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DN Portugal
por Rui Pedro Antune07 agosto 2011

Saiba quem são os 73 boys já nomeados pelo Governo

 

Das 447 nomeações feitas até este sábado, dia 6, pelo Governo, no mês e meio que leva em funções, 73 são "boys" como a edição impressa do DN hoje divulgou. Saiba quem são os nomeados com ligações partidárias (a lista é arbitrária e segue a ordem pela qual surgem no site do próprio Governo).

OS 73 'PARTIDÁRIOS'
1.Nome:João Montenegro
Cargo: Adjunto do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi vice-presidente da Comissão Política Nacional da JSD
Vencimento: 3.287,08 euros
2. Nome:Paulo Pinheiro
Cargo: Adjunto do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi adjunto do gabinete de Durão Barroso
Vencimento: 3.653,81 euros
3.Nome: Carlos Sá Carneiro
Cargo: Assessor do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi adjunto de Pedro Passos Coelho na São Caetano à Lapa
Vencimento: 3.653,81 euros
4.Nome: Marta Sousa
Cargo: Assessora do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Responsável por deslocações e imagem de Passos Coelho enquanto líder do PSD
Vencimento: 3.653,81 euros
5.Nome: Inês Araújo
Cargo: Secretária do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi secretária do Governo PSD chefiado por Pedro Santana Lopes
Vencimento: 1.882,76 euros
6.Nome: Joaquim Monteiro
Cargo: Adjunto do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi deputado do PSD entre 1983 e 1985
Vencimento: 3.287,08 euros
7.Nome: Raquel Pereira
Cargo: Adjunta do ministro das Finanças
Ligação ao PSD: Foi adjunta no gabinete do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Miguel Frasquilho e chefe de gabinete da secretária de Estado Maria do Rosário Águas.
Vencimento: 3.069,33 euros
8.Nome: Rodrigo Guimarães
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Ligação ao PSD: Foi chefe de gabinete de Morais Leitão no Governo Santana
Vencimento: 4.791 euros
9.Nome: Gonçalo Sampaio
Cargo: Adjunto do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Ex-candidato a deputado pelo PSD e presidente da secção B do PSD Lisboa
Vencimento: 3.183,63 euros
10.Nome: Cláudio Sarmento da Silva
Cargo: Assessor do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Eleito membro da Assembleia da freguesia da Costa da Caparica pelo PSD
Vencimento: 3.356,34 euros
11.Nome: Paulo Cutileiro Correia
Cargo: Adjunto do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Ex-vereador da Câmara Municipal do Porto
Vencimento: 3.183,63 euros
12.Nome: Ana Santos
Cargo: Assessora do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Fez parte da equipa, que, no Instituto Francisco Sá Carneiro, elaborou o programa do PSD para as últimas eleições Legislativas; Ex-dirigente da Universidade de Verão.
Vencimento: 3.356,34 euros
13.Nome: Nuno Maia
Cargo: Adjunto de imprensa do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Foi assessor no grupo parlamentar do PSD quando Aguiar Branco era líder
Vencimento: 3.183,63 euros
14.Nome: Marta Santos
Cargo: Adjunta do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Ligação ao PSD: Foi assessora de António Prôa, vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa
Vencimento: 3.183,63 euros
15.Nome: João Pedro Saldanha Serra
Cargo: Chefe de gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Ligação ao PSD: Ex-líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa
Vencimento: 3.892,54 euros
16.Nome: João Miguel Annes
Cargo: Adjunto do gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Ligação ao PSD: Presidente da JSD Algés/Carnaxide . Faz parte do Conselho Nacional do PSD.
Vencimento: 3.183,63 euros
17.Nome: Rita Lima
Cargo: Chefe de gabinete do ministro da Administração Interna
Ligação ao PSD:Foi chefe de gabinete de Regina Bastos, secretária de Estado da Saúde no Governo de Santana Lopes
Vencimento: 3.892,53 euros
18.Nome: Jorge Garcez
Cargo: Assessor do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna
Ligação ao PSD:Secretário-Geral Adjunto da Comissão Política Nacional da JSD
Vencimento: 3.069,33 euros
19.Nome: António Valle
Cargo: Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Assessor de comunicação de Passos Coelho na São Caetano à Lapa
Vencimento: 3.069,33 euros
20.Nome: Ricardo Sousa
Cargo: Adjunto do Sec. de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Delegado ao Congresso do PSD pela JSD
Vencimento: 3.069,33 euros
21.Nome: Nuno Correia
Cargo: Chefe de gabinete do Sec. de Est. Adj. do Ministro Adj. dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Ex-candidato do PSD à Câmara Municipal de Castanheira de Pêra
Vencimento: 4.542.00 euros
22.Nome: Ademar Marques
Cargo: Adjunto do Sec. de Est. Adj. do Ministro Adj. dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Presidente do PSD/Peniche
Vencimento: 3.069,33 euros
23.Nome: Marina Resende
Cargo: Chefe de gabinete da Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade
Ligação ao PSD: Ex-assessora do Grupo Parlamentar do PSD (Junho)
Vencimento: 3.892.53 euros
24.Nome: Ricardo Carvalho
Cargo: Adjunto do Secretário de Estado da Administração Local e Reforma
Ligação ao PSD: Secretário da Junta de Freguesia Prazeres, eleito pelas listas do PSD
Vencimento: 3069,33 euros
25.Nome: João Belo
Cargo: Adjunto do secretário de Estado da Administração Local e Reforma
Ligação ao PSD: PSD/Coimbra
Vencimento: 3069,33 euros
26.Nome: André Pardal
Cargo: Especialista do gabinete
Ligação ao PSD: Vice-presidente da JSD; Delegado no último Congresso do PSD (XXXII)
Vencimento: 3069,33 euros
27.Nome: Diogo Guia
Cargo: Chefe de gabinete do Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Ligação ao PSD: Membro da Assembleia Municipal Torres Vedras pelo PSD
Vencimento: 3.892.53 euros
28.Nome: Sónia Ferreira
Cargo: Especialista do gabinete do Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Ligação ao PSD: Candidata a deputada pelo PSD nas últimas eleições Legislativas
Vencimento: 3.069,33 euros
29.Nome: Manuel Martins
Cargo: Adjunto do Ministro da Economia e do Emprego
Ligação ao PSD: Integrou as listas do PSD à junta de freguesia de Santa Isabel; Delegado ao Congresso do PSD
Vencimento: 3.069,34 euros
30.Nome: Álvaro Reis Santos
Cargo: Chefe de gabinete do sec. de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional
Ligação ao PSD: Ex-vereador do PSD na Câmara Municipal de Ovar
Vencimento: 3.892,53 euros
31.Nome: Quirino Mealha
Cargo: Adjunto do secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional
Ligação ao PSD: Colaborou com o Instituto Sá Carneiro
Vencimento: 3.463,49 euros
32.Nome: Jaime Bernardino Alves
Cargo: Adjunto do secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional
Ligação ao PSD: Ex-presidente da Comissão Política do PSD/Resende
Vencimento: 3.069,34 euros
33.Nome: Rui Trindade
Cargo: Especialista do gabinete do sec.de Estado Adj.da Economia e do Desenv. Regional
Ligação ao PSD: Deputado na Assembleia de freguesia de Mafamude pelo PSD
Vencimento: 3.069,34 euros
34.Nome: Isabel Nico
Cargo: Adjunta do Secretário de Estado do Emprego
Ligação ao PSD:Foi adjunta do sec. de Estado das Obras Públicas, Jorge Costa, num Governo PSD
Vencimento: 3.069,34 euros
35.Nome: Amélia Santos
Cargo: Chefe de gabinete do Secretário de Estado do Emprego
Ligação ao PSD:Foi chefe do Gabinete do Secretário de Estado das Obras Públicas, José Castro, no Governo de Durão Barroso
Vencimento: 3.892,53 euros
36.Nome: Carla Mendes Sequeira
Cargo: Especialista no gab. do sec. de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação
Ligação ao PSD: Em 2006 era membro do Conselho Nacional do PSD
Vencimento: 4.297,75 euros
37.Nome: Margarida Benevides
Cargo: Especialista no gabinete do sec. de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ligação ao PSD: Foi delegada ao XIX Congresso Nacional da JSD em 2007
Vencimento:3.069,34 euros
38.Nome: Carlos Nunes Lopes
Cargo: Chefe do gabinete do Sec. de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ligação ao PSD: Presidente do PSD/Mangualde
Vencimento:3.892,53 euros
39.Nome: Marcelo Rebanda
Cargo: Chefe do gabinete do Sec. de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ligação ao PSD: Foi adjunto da secretária de Estado do Turismo
Vencimento:3.069,34 euros
40.Nome: Eduardo Diniz
Cargo: Chefe do gabinete do Secretário de Estado da Agricultura
Ligação ao PSD: Foi assessor do gabinete do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Fernando Bianchi de Aguiar num anterior Governo PSD
Vencimento:3.892,53 euros
41.Nome: Joana Novo
Cargo: Chefe do gabinete do Secretário de Estado da Agricultura
Ligação ao PSD: Candidata a deputada municipal de Viana do Castelo nas autárquicas de 2009 na coligação PSD-CDS
Vencimento:3.069,33 euros
42.Nome: Ana Berenguer
Cargo: Adjunta do Secretário de Estado do Mar
Ligação ao PSD: Foi adjunta do secretário de Estado Adjunto e das Pescas, Luís Filipe Gomes, no Governo de Durão Barroso
Vencimento:3.069,33 euros
43.Nome: Paulo Assunção
Cargo: Especialista do gabinete do Secretário de Estado do Mar
Ligação ao PSD: Foi adjunto do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Presidência, Feliciano José Barreiras, no Governo de Santana Lopes
Vencimento:2.167,56 euros
44.Nome: Tiago Cartaxo
Cargo: Especialista no gabinete do Sec. de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Conselheiro Nacional da JSD; candidato derrotado à liderança da JSD
Vencimento: 3.069,33 euros
Cargo: Especialista no gabinete do Sec. de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Presidente do Gabinete de Estudos do PSD/Cascais
Vencimento: 3.069,33 euros
46.Nome: Nuno Botelho
Cargo: Apoio técnico ao gabinete do Sec. de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Vereador do PSD na Câmara Municipal de Loures
Vencimento: 1930 euros
47.Nome: Paulo Nunes Coelho
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Foi chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Local de Miguel Relvas, no Governo Durão
Vencimento: 3.892,53 euros
48.Nome: António Lopes
Cargo: Adjunto do gabinete do Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Foi candidato à Câmara Municipal da Azambuja pelo PSD
Vencimento: 3.069,33 euros
49.Nome: Ricardo Morgado
Cargo: Especialista/Assessor do Secretário de Estado do Ensino Superior
Ligação ao PSD: JSD
Vencimento: 2505,47 euros
50.Nome: Francisco José Martins
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Ligação ao PSD: Ex- chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do PSD
Vencimento: 3.892,53 euros
51.Nome: Francisco Azevedo e Silva
Cargo: Adjunto do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Ligação ao PSD: Ex- chefe de Gabinete de Manuela Ferreira Leite
Vencimento: 3.069,33 euros
52.Nome: José Martins
Cargo: Adjunto do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Ligação ao PSD: Adjunto do Secretário de Estado da PCM, Domingos Jerónimo no Governo de Santana Lopes
Vencimento: 3.069,33 euros
53.Nome: Ana Cardo
Cargo: Especialista jurídica no gabinete do secretário de Estado da Cultura
Ligação ao PSD: Adjunta do gabinete de Teresa Caeiro (CDS), no Governo Santana Lopes
Vencimento: 3.069,33 euros
54.Nome: Luís Newton Parreira
Cargo: Especialista no gabinete do secretário de Estado da Cultura
Ligação ao PSD: Presidente da secção D do PSD Lisboa
Vencimento: 3.163,27 euros
55.Nome: João Villalobos
Cargo: Assessor no gabinete do secretário de Estado da Cultura
Ligação ao PSD: Prestação de serviços de assessoria em Comunicação Social e New Media, junto Gabinete dos Vereadores PPD/PSD na Câmara Municipal de Lisboa
Vencimento: 3.163,27 euros
56.Nome: Inês Rodrigues
Cargo: Adjunta da secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário
Ligação ao PSD: Adjunta do gabinete da secretária de Estado da Educação, Mariana Cascais, no Governo de Durão Barroso
Vencimento: 3.069,33 euros
57.Nome: Marta Neves
Cargo: Chefe de gabinete do ministro da Economia
Ligação ao PSD: Adjunta do ministro as Actividades Económicas e do Trabalho, Álvaro Barreto, no Governo de Santana Lopes
Vencimento: 5.b21,30 euros
58.Nome: Fernando Faria de Oliveira
Cargo: Chairman da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-secretário de Estado do PSD
59.Nome: António Nogueira Leite
Cargo: Vice-presidente da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Conselheiro económico do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho
60.Nome: Norberto Rosa
Cargo: Vice-presidente da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-secretário de Estado em Governos PSD (Cavaco Silva e Durão Barroso)
61.Nome: Nuno Fernandes Thomaz
Cargo: Vogal da Comissão Executiva da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-secretário de Estado de Santana Lopes
62.Nome: Manuel Lopes Porto
Cargo: Presidente da Mesa da Assembleia-geral da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, eleito nas listas do PSD
63.Nome: Rui Machete
Cargo: vice-pesidente da Mesa da Assembleia-geral da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-presidente do PSD
64. Nome: Joana Machado
Cargo: Assessora do secretário de Estado da Administração Interna
Ligação ao CDS: Integrou as listas do CDS-PP para a Assembleia Municipal de Lisboa nas autárquicas de 2001
Vencimento: 2.364,50 euros
65. Nome: André Barbosa
Cargo: Assessor do secretário de Estado da Administração Interna
Ligação ao CDS: Ex-assessor do Grupo Parlamentar do CDS-PP
Vencimento: 2.364,50 euros
66. Nome: Tiago Leite
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Interna
Ligação ao CDS: Candidato do CDS a Presidente da Câmara de Santarém nas autárquicas de 2009 e nº3 na lista de deputados à Assembleia da República nas últimas eleições Legislativas.
Vencimento: 3.892,53 euros
67. Nome: José Amaral
Cargo: Chefe de gabinete dSecretária de Estado do Turismo
Ligação ao CDS: Candidato nas Europeias como suplente, nas listas do CDS.
Vencimento: 3.892,53 euros
68. Nome: Antero Silva
Cargo: Adjunto da ministra da Agricultura
Ligação ao CDS: Líder do grupo municipal do CDS/PP na assembleia municipal de Vila Nova de Famalicão e membro da JP
Vencimento: 3.069,33 euros
69. Nome: Carolina Seco
Cargo: Adjunta Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural
Ligação ao CDS: Era a nº3 da lista à Assembleia da República pelo CDS no distrito de Viana do Castelo
Vencimento: 3.069,33 euros
70. Nome: Tiago Pessoa
Cargo: Chefe do gabinete ministro da Solidariedade e Segurança Social
Ligação ao CDS: Presidente do Conselho Nacional de Fiscalização do CDS
Vencimento: Vencimento de origem (HS-Consultores de Gestão, SA)
71. Nome: João Condeixa
Cargo: Adjunta do gabinete ministro da Solidariedade e Segurança Social
Ligação ao CDS: Candidato pelo CDS em Lisboa nas últimas Legislativas
Vencimento: 3069,33 euros
72. Nome: Diogo Henriques
Cargo: Adjunta do gabinete ministro da Solidariedade e Segurança Social
Ligação ao CDS: Chefe de gabinete da presidência do CDS-PP.
Vencimento: 3069,33 euros
73. Nome: Arlindo Henrique Lobo Borges
Cargo: Assessor do Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar
Ligação ao CDS: Deputado municipal pelo CDS em Braga
Vencimento: 3069,33 euros


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

OS MUITOS MISTÉRIOS DAS VIAGENS AÉREAS

Os muitos mistérios das viagens aéreas

David Pogue
20/09/2013 - 13:32

Se a tecnologia e as viagens de avião sempre andaram de mão dada, elas estão cada vez mais interligadas. Da segurança no aeroporto às regras sobre a utilização de dispositivos electrónicos durante o voo, passando pelo destino final do conteúdo das sanitas, os aviões e a tecnologia são uma fonte permanente de conflitos, paixões… e perguntas.

Se gostar das respostas, recomendo vivamente a leitura do novo livro de Patrick Smith, Cockpit Confidential. O autor é piloto e autor de um blogue. Muito do formato e do conteúdo do livro constam da sua página na net, AskThePilot.com, ou do arquivo da coluna Ask the Pilot, que escreveu durante anos para a Salon.com.


Porém, como passageiro frequente, eu preferiria de longe ter o livro, que é uma obra muito mais extensa de perguntas e respostas sobre aviões, aeroportos, companhias aéreas e a psicologia das viagens aéreas. Eis alguns excertos – factos que todos os passageiros devem conhecer:



“Tenho imenso medo da turbulência. Justificadamente?”
Não. “Um avião pode ser virado de pernas para o ar, começar a cair em parafuso ou ser sacudido por uma fortíssima rajada de vento ou um poço de ar. Isso pode ser aborrecido ou desconfortável para quem vai a bordo, mas o avião não vai cair.”



“Se todos os motores de um avião a jacto falharem, o aparelho pode planar até aterrar?”
Sim. “Não há maior perspectiva de calamidade iminente do que desligar o motor do carro numa descida. O carro continua a andar e o avião também.”



“Sei que os aviões podem alijar combustível. Isso é feito para que a carga seja menor ao aterrar?”
Sim. “Por várias razões, sendo a mais óbvia que aterrar esforça mais a estrutura de um avião que a descolagem.” Mas Patrick Smith também sublinha que só alguns modelos de avião o podem fazer – nomeadamente, os maiores. “O 747, o 777, o A340 e o A330 podem alijar combustível. Um 737, um A320 ou um RJ não podem. Estes aviões a jacto mais pequenos têm de gastar o combustível voando em círculos ou, se necessário, aterram com carga a mais.”



“O que acontece se o avião for atingido por um relâmpago?”
Nada. A energia “é descarregada para o exterior graças ao revestimento de alumínio do avião, que é um excelente condutor de electricidade”.



“O conteúdo das sanitas do avião é alijado durante o voo?”
Não. “Não há forma de alijar o conteúdo dos lavabos durante o voo.” Ele é transferido para um camião-tanque quando o avião aterra.



“O que significam os sinais sonoros?”
Há dois tipos de sinais sonoros. “O primeiro é, basicamente, apenas um telefonema” da cabina de pilotagem para os comissários de bordo que significa “atendam o intercomunicador”. O outro é um “dispositivo de sinalização para o pessoal de cabina” – quando o aviso de colocação dos cintos de segurança é activado ou desactivado, quando o avião atinge os 10 mil pés de altitude (e já se podem utilizar dispositivos electrónicos) e quando o avião começa a descer e, portanto, está na altura de o preparar para a aterragem.



“Muitos dos códigos de três letras dos aeroportos não fazem sentido.”
Os que não são óbvios são, provavelmente, remanescências dos antigos nomes desses aeroportos. “MCO deriva de MCCoy Field, o antigo nome do Aeroporto Internacional de Orlando. A identificação do Chicago O’Hare, ORD, é uma homenagem ao antigo Orchard Field.”



Já agora, devo referir que este livro tem bastantes passagens cómicas. Por exemplo, diz o autor: “Em 2002, foi lançada uma campanha para mudar a identificação do aeroporto da Cidade de Sioux, no Iowa, de SUX [que em inglês se lê como a palavra da expressão “that sucks”, que quer dizer “que chatice”] para algo mais recomendável – sem êxito.”



“É-nos dito que, basicamente, os aviões comerciais modernos podem voar sozinhos.”
Decididamente, não. “Um avião é tão capaz de voar sozinho como uma sala de cirurgia moderna é capaz de, por si só, fazer operações.” O piloto automático é uma ferramenta, mas “é preciso dizer-lhe o que deve fazer, quando e como”.



“Qual a razão das antipáticas regras relativas às cortinas, aos recostos dos assentos, aos suportes dos tabuleiros e às luzes da cabina durante a aterragem?”
“O suporte de tabuleiro tem de ser fechado para que, na eventualidade de um impacto ou de uma desaceleração súbita, não seja cortado ao meio por ele. A restrição do grau de reclinamento das costas do assento proporciona um melhor acesso à coxia, para além de manter o seu corpo na posição mais segura.” Por seu lado, ao levantar a cortina, “é mais fácil para os comissários de bordo avaliar perigos no exterior – incêndio, destroços – que possam interferir com uma evacuação de emergência”. A redução da intensidade das luzes tem a ver com o mesmo.



“É verdade que os pilotos reduzem os níveis de oxigénio para manter calmos os passageiros?”
Não.



“É possível a uma pessoa doida ou mal-intencionada abrir uma das portas durante o voo?”
Não. “Não é possível – repito, não é possível – abrir as portas ou os fechos de emergência de um avião durante o voo. A pressão da cabina não o permite.”



“A utilização de telemóveis e dispositivos electrónicos é mesmo perigosa durante o voo?”
Depende. Os computadores portáteis têm de ser guardados por ocasião da descolagem e aterragem “para que não se tornem projécteis de alta velocidade se ocorrer um impacto ou uma desaceleração súbita”. Quanto aos tablets e aos leitores de livros electrónicos, “é difícil levar uma proibição a sério quando tantos pilotos utilizam agora tablets no cockpit”. É por isso que a Administração Federal da Aviação está a considerar aligeirar a proibição de utilização deste tipo de dispositivos.



E os telemóveis podem realmente interferir no funcionamento dos aparelhos da cabina de pilotagem? Provavelmente, não. “Arrisco-me a dizer que, pelo menos, metade dos telemóveis, por esquecimento ou preguiça, são deixados ligados durante o voo. Se isto fosse efectivamente meio caminho andado para uma desgraça, acho que já teríamos provas disso.”



Os meus bocadinhos preferidos do livro Cockpit Confidential são as queixas de Patrick Smith. Além de piloto, ele é também passageiro frequente, pelo que está perfeitamente habilitado para cascar na estupidez dos métodos de embarque num avião e nas medidas dispendiosas mas erradas e até absurdas da Administração para a Segurança nos Transportes [TSA] norte-americana. (Uma das passagens mais cómicas do livro é a história de quando ele tentou levar talheres – “que faziam parte do meu kit de sobrevivência nos hotéis” – da sua companhia aérea para bordo de um avião. O agente da TSA confiscou-os – apesar de serem os mesmíssimos talheres que a própria companhia aérea distribui aos passageiros durante o voo!)



A verdade é que o mundo seria um sítio melhor se esta indústria não se rodeasse de tanto secretismo. O que os pilotos fazem é escondido por detrás de portas de segurança reforçada, falam com os comissários de bordo por sinais e em código e a política de horários e preços das companhias aéreas é sempre misteriosa. Prestariam um melhor serviço a todos (incluindo a si próprias) se usassem de um pouco mais de transparência.


Até que chegue esse dia, Cockpit Confidential é o livro que deve ter na bolsa que, quando viaja de avião, tem à sua frente.


PROTESTO NO PARLAMENTO EUROPEU






Protesto no Parlamento Europeu


  
A revolta contra a austeridade já chegou ao Parlamento Europeu.
Esta semana os deputados europeus da esquerda manifestaram-se contra a Troika.
Esta foto está a correr a Europa toda, mas ... alguém a viu na imprensa portuguesa?
Como podem ver, deputados europeus manifestaram-se com a palavra de ordem:


Tirem as patas de cima de: CHIPRE, PORTUGAL, GRÉCIA, ESPANHA, IRLANDA.
Mas... por cá, se não for a internet, nada sabemos!

"O MY BE MAN"- POR MIA COUTO

O “May be man” – Por Mia  Couto




Existe o “Yes man”. Todos sabem quem é  e o mal que causa. Mas existe o May be man. E poucos sabem quem é. Menos  ainda sabem o impacto desta espécie na vida nacional. Apresento aqui essa  criatura que todos, no final, reconhecerão como  familiar.

O May be man vive do “talvez”. Em  português, dever-se-ia chamar de “talvezeiro”. Devia tomar decisões. Não  toma. Sim­plesmente, toma indecisões. A decisão é um risco. E obriga a  agir. Um “talvez” não tem implicação nenhuma, é um híbrido entre o nada e  o vazio.
A diferença entre o Yes man e o May be  man não está apenas no “yes”. É que o “may be” é, ao mesmo tempo, um “may  be not”. Enquanto o Yes man aposta na bajulação de um chefe, o May be man  não aposta em nada nem em ninguém. Enquanto o primeiro suja a língua numa  bota, o outro engraxa tudo que seja bota  superior.
Sem chegar a ser chave para nada, o May  be man ocupa lugares chave no Estado. Foi-lhe dito para ser do partido..  Ele aceitou por conveniên­cia. Mas o May be man não é exactamente do  partido no Poder. O seu partido é o Poder. Assim, ele veste e despe cores  políticas conforme as marés. Porque o que ele é não vem da alma. Vem da  aparência. A mesma mão que hoje levanta uma bandeira, levantará outra  amanhã. E venderá as duas bandeiras, depois de amanhã. Afinal, a sua  ideolo­gia tem um só nome: o negócio. Como não tem muito para  negociar, como já se vendeu terra e ar, ele vende-se a si mesmo. E  vende-se em parcelas. Cada parcela chama-se “comissão”. Há quem lhe chame  de “luvas”. Os mais pequenos chamam-lhe de “gasosa”. Vivemos uma  na­ção muito gaseificada.
Governar não é, como muitos pensam,  tomar conta dos interesses de uma nação. Governar é, para o May be Man,  uma oportunidade de negócios. De “business”, como convém hoje, dizer.  Curiosamente, o “talvezeiro” é um veemente crítico da corrupção. Mas  apenas, quando beneficia outros. A que lhe cai no colo é legítima,  patriótica e enqua­dra-se no combate contra a  pobreza.
Afinal, o May be man é mais cauteloso  que o andar do camaleão: aguarda pela opi­nião do chefe, mais ainda  pela opinião do chefe do chefe. Sem luz verde vinda dos céus, não há luz  nem verde para ninguém.
O May be man entendeu mal a máxima cristã de “amar o próximo”. Porque ele ama o seguinte. Isto é, ama o governo e o governante que vêm a seguir. Na senda de comércio de oportunidades, ele já vendeu a mesma oportunidade ao sul-africano. Depois, vendeu-a ao português  ao indiano. E está agora a vender ao chinês, que ele imagina ser o “próximo”. É por isso que, para a lógica do “talvezeiro” é trágico que surjam decisões. Porque elas matam o terreno do  eterno adiamento onde prospera o nosso indecidido  personagem.
O May be man descobriu uma área mais  rentável que a especulação financeira: a área do não deixar fazer. Ou numa  parábola mais recente:  o não deixar. Há investimento à vista? Ele complica até deixar de haver. Há projecto no fundo do túnel? Ele escurece o final do túnel. Um pedido de uso de terra, ele argumenta que se perdeu a papelada. Numa palavra, o May be man actua como polícia de trânsito corrupto: em nome da lei, assalta o  cidadão.
Eis a sua filosofia: a melhor maneira de fazer política é estar fora da política. Melhor ainda: é ser político sem política nenhuma. Nessa fluidez se afirma a sua competência: ele sai dos princípios, esquece o que disse ontem, rasga o juramento do passado. E a lei e o plano servem, quando confirmam os seus interesses. E os do chefe. E, à cautela os do chefe do chefe.
O May be man aprendeu a prudência de não dizer nada, não pensar nada e, sobretudo, não contrariar os poderosos. Agradar ao dirigen­te: esse é o principal currículo. Afinal, o May be man não tem ideia sobre nada: ele pensa com a cabeça do chefe, fala por  via do discurso do chefe. E assim o nosso amigo se acha apto para tudo. Podem no­meá-lo para qualquer área: agricultura, pescas, exército,  saúde. Ele está à vontade em tudo, com esse conforto que apenas a  ignorância absoluta pode conferir.
Apresentei, sem necessidade o May be man. Porque todos já sabíamos quem era. O nosso Estado está cheio deles, do topo à base. Podíamos falar de uma elevada densidade humana. Na realidade, porém, essa densidade não existe. Porque dentro do May be man não há ninguém. O que significa que estamos pagando salários a fantasmas. Uma fortuna bem real paga mensalmente a fantasmas. Nenhum país, mesmo rico, deitaria assim tanto dinheiro para o vazio.
O May be Man é utilíssimo no país do talvez e na economia do faz-de-conta. Para um país a sério não serve.