Os escribas do PSD-M, aqueles que foram proibidos
pelo chefe de escreverem para o Diário, hoje aproveitam as suas
páginas para fazer campanha própria e campanha contra o projecto
“mudança que derrotou e mergulhou o PSD-M em profunda crise
interna ao perder 7 Câmaras na região. Estes senhores, desde
aqueles que já sabiam, até os que adivinham o futuro, estão a
contorcer-se para que a Mudança não se entenda para eles
voltarem a comandar a nossa terra tanto nas Câmaras como no
Governo. Na sua euforia até se esqueceram que o próprio PSD-M
está como uma autêntica manta de retalhos com 5 candidatos às
eleições internas (só Madeira) todos eles com ideias novas (já com
mofo) e em profunda divergência com o chefe supremo. Até o U.I.
com os seus habituais tiques de “importantão” disse que já previa
que as divergências no seio da “Mudança” iriam acontecer. Eu não
sou tão importante mas já à muitos anos previ (escrevi) que ele iria
rebentar com o PSD-M e com a Madeira e isso aconteceu. Senhores
saudosistas do passado moderem a vossa euforia porque
divergências em democracia sempre houve e continuará a haver.
Lembrem-se que a nível nacional já houve várias substituições de
ministros incluindo o irreversível P.Portas que encostou P. Coelho à parede até que este lhe desse a vice-presidência e no entanto para nosso mal o Governo ainda não caiu, o Dr. Jardim colocou a
Madeira na bancarrota, destruiu o PSD-M, denegriu a imagem desta ilha, chamou os piores nomes aos madeirenses mas ainda não caiu.
Aconteça o que acontecer os madeirenses jamais irão permitir que
esta terra volte ás garras dos PSDs.
A coligação “Mudança” é composta por seis partidos e vereadores
sem filiação partidária por isso é perfeitamente natural que haja
divergências já que ali existe liberdade de opinião e a democracia
funciona coisa que nunca aconteceu com governos PSD-M onde
não existe diálogo, apenas expulsões e vinganças. Os vereadores da
“mudança”
têm muita competência técnica e sensibilidade social embora lhes
possa faltar a maturidade política das velhas “ratas” do regime mas
desde que haja honestidade e vontade para trabalhar pela nossa
cidade e pelos funchalenses a maturidade logo surgirá. Seja como
for os cidadãos da Madeira já perceberam que nem que fosse para
acabar com o regime único que existiu até aqui já valeu a pena a mudança.
Juvenal Rodrigues
Pubicado nas "cartas do leitor" do Diário em 14.05.14
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