Publicado em "cartas do leitor" no DN Funchal em 25 maio de 2017
Assisti (tencionava participar) na pretérita terça-feira, no Teatro Municipal, ao 1º debate que abre o período de discussão pública sobre o novo PDM para a cidade do Funchal, sob o tema Reabilitação Urbana. Esta foi a forma encontrada pela CMF para os funchalenses poderem contribuir com ideias e pormenores para um PDM que sirva a nossa cidade que é como quem diz, o bem comum. Embora o debate fosse o objetivo, tal não aconteceu porque 4 ou 5 pessoas entenderam expor problemas de habitação própria e má vizinhança monopolizando o debate e inviabilizando a participação de outros cidadãos presentes. Caros concidadãos a verdadeira cidadania não funciona assim, assim só atrapalha quem quer contribuir para melhorar a qualidade de vida do coletivo Problemas com habitação e má vizinhança já existe desde a idade das cubatas e continuará a haver até ao fim dos séculos, porém, com o avanço da civilização os problemas pessoais têm canais próprios para serem avaliados e terão que ser resolvidos caso a caso já que nenhum pais tem leis perfeitas nem tão pouco cidadãos perfeitos onde uma lei fosse à medida de todos. A primeira das 5 sessões temáticas sobre “Projetar o Futuro” não cumpriu o objetivo porque , na realidade, mais parecia um debate político com ataques pessoais e não houve uma única proposta para o bem comum. Valeu a explanação dos técnicos da CMF sobre o PDM e outros planos de pormenor para esclarecer aqueles que estavam interessados no assunto e certamente ficarão com ideias definidas para o próximo debate. Este ciclo de conferências “Projetar o Futuro” têm um objetivo bem definido, levar os funchalense a participar, hoje, no futuro da nossa cidade para vivermos melhor amanhã. Os nossos filhos e netos ficar-nos-ão gratos pela cidade que lhes deixarmos. Quem não estiver com o espírito de discutir, sugerir ou planear deixe que os outros colaborem.
Juvenal Rodrigues
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