Que grande fraude nos saiu este Pr. do Governo, fazendo jus ao livro de Ribeiro Cardoso “Jardim a Grande Fraude. Os madeirenses, mais atentos, já o denunciam à muitos anos, pena foi que a população mais distraída nunca levasse as coisas a sério sendo preciso a Troika para lhes abrir os olhos e lhes mostrar os “buracos”. Se os rios de dinheiro entrados na região tivessem sido geridos por um Governo capaz, de certeza que não sentiríamos a crise tão penosamente. A J Jardim se algo fez de bom, e fez, a sua obsessão pelo poder e a megalomania cegou-o acabando por estragar, com enormes asneiras, aquilo que fez de bom. Sairá irremediavelmente pela porta pequena sem honra nem glória.
Não quero fazer propagando ao livro de Ribeiro Cardoso, “Jardim a grande fraude” mas acho que todos os madeirenses deveriam tê-lo como leitura obrigatória para perceberem, finalmente, como é que a Madeira chegou a esta encruzilhada. Digo mais, este livro deveria figurar no ensino curricular das escolas para os nossos filhos e netos perceberem como não se deve fazer política e como é que um homem, sem ser em ditadura, se mantém tanto tempo no poder. Pela narração dos acontecimentos descritos, conclui-se que financeira e politicamente este Governo foi um desastre e que, no futuro, jamais um político eleito cometa semelhantes atropelos. Começando pela política de baixo nível com a bênção da Igreja local. Pelo terrorismo intimidatório da FLAMA. Por uma justiça , no mínimo, passiva, pelas obras sem regras só porque havia muito dinheiro e com as mesmas se pediam votos, por fortunas enterradas no J.M. para propagandear o regime, pelos rios de dinheiro aplicados no desporto para sustentar a mania das grandezas, pelos “jobs for the boys, pela manipulação das pessoa, pelas expropriações unilaterais conforme a cara do cliente. Enfim um livro que compila de uma maneira clara o que foi o período Madeira Nova na era A J Jardim. Em jeito de comentário diria que, se todos os madeirenses lessem o livro, veriam uma Madeira diferente, o PSD-M apenas teria os votos dos chulos, os católicos pediriam contas à Igreja e esta, por sua vez, pediria desculpa aos madeirenses. Por fim a palavra democracia teria que ser redimensionada para caber no conceito da democracia na Madeira.
Será que os madeirenses ainda não perceberam que pelas, palavras insultuosas, gestos obscenos e discursos contraditórios o Dr. Jardim está cansado e a pedir que o ponham em casa porque não tem força para vencer o vício da política? Porque não lhe fazem esta última vontade? Se esta loucura persistir por mais 4 anos sem uma oposição com força para impedir loucuras desnecessárias, apenas por teimosia, e obrigar às necessárias, ( hospital novo) a Madeira cairá irremediavelmente na bancarrota total e todos os que votam (também os abstencionistas) nesta gente terão que responder perante filhos e netos.
J. Rodrigues
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