sexta-feira, 29 de outubro de 2010

MAL NECESSÁRIO

É um ditado popular antigo mas sempre actual, “há males que vêm por bem”.
Não pretendo ser retrógrado nem masoquista porque tal como qualquer pessoa gostaria de viver com abundância. Porém tenho que saber quais as minhas limitações financeiras e cingir-me a elas sem entrar em euforias gastando o que não poderei pagar. Infelizmente as facilidades, aparentes, apresentadas pelo poder económico incentiva-nos ao consumo fazendo da excepção a regra. Os países endividam-se para as gerações vindouras pagar, as empresas grandes ou pequenas endividam-se e os gestores ainda são premiados, as famílias mais ou menos pobres seguem o mesmo caminho porque o exemplo vem de cima sem se aperceberem que estão alimentar os especuladores corruptos e a agiotagem que se alimenta das nossas dívidas. Estarão os leitores a pensar: mas é preciso contrair empréstimos para investir e assim gerar retorno com mais valias. Isto seria correcto se fosse traduzido à letra só que na maior parte das vezes a contracção de empréstimos já não visam o essencial destinando-se apenas ao supérfluo. Porquê? Porque o ser humano- uns mais do que outros- distorce tudo e envereda sempre pelo facilitismo.

Esta crise que vivemos em Portugal e, de um modo geral, no Mundo era perfeitamente previsível, mais cedo ou mais tarde, porque a maioria se habituou a viver acima das suas possibilidades induzida pelo bem estar e conforto que o dinheiro proporciona.
Será que esta crise servirá para corrigir estas estúpidas desigualdades que levam a sociedade ao estrangulamento total?

Será que isto servirá para o poder político se sobrepor ao poder económico como é seu dever? Entretanto os cidadãos desfavorecidos terão que assentar os pés na terra e se capacitarem que o que é pedido hoje tem que ser pago amanhã. Até um simples favor. Os governantes e gestores incompetentes terão que abdicar de mordomias, de reformas doiradas, carros de luxo, viagens de luxo, e ajudas de custo principescas apenas para impressionar os outros. É pura estupidez pedir dinheiro para luxos desnecessários.

Espanta-me ver economistas de renome discutindo orçamentos e gestão mas ainda não perceberam que nenhuma das complexas contas que fazem darão certas se não corrigiram este profundo desequilíbrio de uns ganharem milhões enquanto os outros ganham “tostões”. Jamais poderá haver tamanha desproporção entre classes. Os grandes grupos económicos perceberão que não poderão açambarcar o dinheiro todo ao ponto de nem saberem o que fazer com ele.

Para onde caminha esta sociedade? Será preciso chegar ao ponto em que a grande maioria da população viverá de migalhas distribuídas pelas instituições de caridade?

As pessoas não querem viver de esmolas querem trabalhar com dignidade e remuneradas justamente!

Juvenal Rodrigues

Publicado no D.Noticias em 02.11.10









quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ARTIGO SOBRE PORTUGAL PUBLICADO NO "PRAVDA" (Jornal Russo





O meu país anda agora nas bocas de todo o Mundo, pelos piores motivos, até num jornal russo.

Não resisti a transcrever a notícia para o meu blog. Tirem as suas elações

Arrasador…


Mas, até parece que eles estão melhor do que nós, ainda têm que pedalar anos para nos chegarem aos calcanhares, apesar do que eles dizem ser verdade, que, infelizmente, só alguns parecem conhecer, os outros, os “cordeiros”, em Janeiro lá irão pôr o voto ou no senhor Silva ou no senhor Alegre, que desde 1974, o segundo desde antes, viveram e continuarão a viver à custa do sistema, que ajudaram afincadamente a criar.
(Poderão consultar aqui: http://port.pravda.ru/mundo/30541-0/. 4 páginas de artigo)
Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.
E não é porque eles serem portugueses.
Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão….e Austrália.


Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata e Partido Socialista, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê?
Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.


Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.


E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.


Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê?


O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável?


Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é


considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.


A sua “política de betão” foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.


Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.


O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam


Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javali em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem. Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores.


Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, “Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando”) que criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados.


Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação).


E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:


Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%). Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%) Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.


Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha. Que convidativo, o ditado português “Quem não está bem, que se mude”. Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.


Timothy Bancroft-Hinchey


Pravda.Ru








مع أطيب التح



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO NÃO EXISTE.


Leiam o que se segue (foi-me enviado por um amigo) e verão o quanto o grande capital faz para usufruir cada vez mais lucros sem o mínimo constrangimento ou remorso.

O dinheiro é o mal de muitas causas do Mundo mas infelizmente ninguém vive sem ele e por ele se fazem muitas falcatruas.

Mais uma vez....a matemática prova o que nós quisermos. É só trabalhá-la.

No inicio dos anos 60, o advogado carioca Aarão Steinbruch consegue aprovar a lei trabalhista de sua autoria que institui o 13º salário.
Uma brilhante ideia que serviu como alicerce para sua trajectória
política que o levou até o Senado Brasileiro.

Muito se tem festejado desse adicional pecuniário nos vencimentos da classe trabalhadora de nosso país, a ponto de envolver a todos numa histérica expectativa e ansiedade até a chegada do mês de dezembro.

Mas afinal o 13º salário existe, ou não existe? Qual sua opinião?

Contudo, a mais escandalosa de todas as mentiras do capitalismo é
justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam,  a invenção do Décimo Terceiro salário. Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como é fácil novamente enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha 400 por mês. Multiplicando-se esse salário por doze meses, temos ao fim do ano 4.800. 400*12 = 4.800

Quando chega o dezembro, o generoso patrão manda então
pagar-lhe o conhecido Décimo Terceiro Salário.

4.800 + Decimo Terceiro =5.200

4.800 (Salário anual)+ 400 (Decimo Terceiro) = 5.200 (Salário anual mais o Decimo Terceiro)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.
Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador, procura um simples professor de aritmética do Primeiro Grau e que lhe ensina que sabiamente que faça o seguinte :

Se o trabalhador recebe p.ex. 400€ por mês e o mês tem quatro semanas significa que ganha por semana 100.

400 (Salário mensal) / 4(semanas do mês) = 100 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas.

Se multiplicarmos 100 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será 5.200

100 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = 5.200

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o Decimo Terceiro

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13 Salário ? A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes trabalhistas nunca se tenham dado conta desse fato simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão cristão presenteia o trabalhador
com um décimo terceiro, dinheiro que saiu do próprio bolso do
trabalhador.

Em 1945 o deputado Aarão Steinbruck, com essa gloriosa mentira
conseguiu se eleger várias vezes.

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não
existe nenhum Décimo Terceiro. O patrão apenas lhe devolve o que
sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual. Que é o que explica
porque, quando da votação do projeto Steinbruck, a lei foi aprovada
rapidamente pelos patrióticos deputados .


Conclusão: o povo recebe o que já trabalhou e não um adicional.

domingo, 10 de outubro de 2010

"FORCING" FINAL

Todos os madeirenses já se aperceberam que esta novela à volta da comunicação social madeirense está perto do fim ou, pelo menos, jamais será como dantes. Depois de tantos anos, aqueles que deveriam fazer cumprir a lei, meteram a cabeça na areia e vergonhosamente foram chutando a bola para a frente permitindo e alimentando esta aberração política . O Dr. Jardim também já entendeu isso e, como não está habituado a perder, já colocou a “máquina” laranja, em movimento. Todos os sectores da sociedade madeirense – todos têm o dedo do Governo- começam a movimentar-se numa cruzada final contra o DIÁRIO. Começou com o C.S.Marítimo que, por ter maior peso em numero de sócios e simpatizantes já está a servir de arma de arremesso para tentar virar a opinião pública contra o fictício inimigo. Não tenho dúvidas que a luta será feroz porque o CD Nacional, o CF União também serão arrastados para a batalha uma vez que dependem financeiramente do Governo. No jogo também já entrou o SESARAM com fogo cerrado até a denegrir jornalistas. As outras secretarias do Governo, Casas do Povo, Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais e por fim, mais discretamente, a Igreja virão retribuir as benesses políticas e financeiras – por isso é que a Madeira tem a dívida que têm -. Dirão com certeza que eu estou a empolar ou a especular mas se pensarem um pouco verão que todos aqueles que eu mencionei estão fortemente comprometidos com este regime e, dele, fortemente dependentes. Neste Mundo, eivado de injustiças, nem sempre ganha quem tem razão e por vezes, o rancor, o ódio, a prepotência e a ganância, embora temporariamente, são mais fortes. Pelos exemplos sobejamente conhecidos não tenho dúvidas que o Dr. Jardim, com jogo limpo ou não, fará tudo para vencer esta batalha tentando que o seu JM continue e se possível calando o DIÁRIO. Espero sinceramente que os madeirenses não permitam que isso aconteça porque se assim for acabará o pluralismo de informação na Madeira e voltarão os tempos obscuros do “lápis azul” do tempo da ditadura. Felizmente que os tempos são outros e trouxeram um importante veículo de informação local e mundial, a Internet, por isso é bom que os madeirenses se vão habituando a consultar os diversos sites e os muitos blogs madeirenses (inclusive o meu: guardiaodailha.blogspot.com) em que os defensores do pluralismo e da liberdade de expressão denunciam os abusos dos poderosos opressores desta terra. Se dependesse de mim o U.I. não ganharia esta batalha entre o Diário e o Jornal porque embora tendo à disposição o Diário on-line serei dos primeiros, em Dezembro a renovar a minha assinatura anual já que a Madeira precisa, mais do que nunca de uma voz verdadeiramente livre. Espero que os que gostam de viver em democracia tenham plena consciência do que está em jogo.

Publicado no Diário Notícias em 2.10.10
Juvenal Rodrigues