quinta-feira, 4 de junho de 2015

1º ANIVERSÁRIO DA SAÍDA DA "TROIKA"

1.º aniversário da saída da ‘troika’

nota-se um país triste, parado, sem vida, com negócios fechados e os outros sem clientes

 
Juvenal Rodrigues
4 comentários
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O nosso Primeiro assinalou, no passado mês de Maio, o 1º aniversário da saída da “Troika”, os portugueses é que nem deram por isso uma vez que a austeridade continua bem presente.
Não sei quem esteve presente na comemoração mas suponho que além de P. Coelho e P. Portas, estiveram os desempregados, os pensionistas que desde 2011 já contribuíram com 762 milhões de euros, os funcionários públicos, com a redução dos seus vencimentos, os espoliados do IMI, imposto injusto e aberrante que obriga aPAGAR uma renda eterna ao Estado, um contingente de empresários obrigados a abrir falência à conta dos pesados impostos e toda uma classe média que agora está a juntar-se aos milhões de pedintes deste Portugal que morreu de pé para pagar, apenas e só, os encargos da dívida pública, aos agiotas do costume cada vez mais sedentes de dinheiro. todavia, apesar de todos estes sacrifícios a dívida não dá sinal de regredir já que o défice continua a 130% do PIB. Na tribuna de honra dos festejos estavam certamente os homens de negro do BCE, FMI e C E a festejaram com champanhe e charutos o grande negócio que é emprestar dinheiro, mesmo que arrastem toda a Europa para o colapso.
O 1º Ministro continua teimosamente convicto que a austeridade foi e é um mal necessário para salvar o país da dívida todavia, após 4 anos e apesar de vender Portugal a retalho, a dívida continua e a população nem sabe ao certo para onde foi todo esseDINHEIRO. P.Coelho eufórico apenas diz que o país criou condições para cumprir o serviço da dívida, mas oculta que isso deve-se, em grande parte, à queda do preço do petróleo e às baixas taxas atuais da euribor. Se essas voltam a subir então Deus nos acuda. Parece que este Governo foi incumbido de uma missão, pagar numa legislatura toda a dívida que todos os anteriores governos contraíram mesmo que o futuro dos portugueses seja eterna austeridade, escravidão e suicídios.
Corre-se o país de lés a lés incluindo a Madeira e os Açores (estes um pouco menos porque não tiveram um Governo asneirão durante 37 anos) e nota-se um país triste, parado, sem vida, com negócios fechados e os outros sem clientes já que o ordenado apenas chega para a “bucha”, uma população desesperada onde alguns ainda tentamABRIR um pequeno negócio, para sobreviverem mas fecham no ano seguinte devido à desmesurada carga fiscal. Enfim,vale a pena tanto sacrifício apenas para que Portugal possa se financiar nos mercados a juros mais baixos!
Caso paradigmático do controlo do poder financeiro sobre o poder político é a situação da Grécia que até ao dia 5 de junho poderá entrar em falência já que o Governo não consegue pagar uma tranche de 1.600 milhões ao FMI e, a Banca grega está sem dinheiro. Este caso que se coloca pela 1ª vez no seio da U.E dos 28 poderá ter consequências desastrosas já que a super potência China está à espreita e não deixará escapar a oportunidade de socorrer a Grécia afim deINSTALAR uma “colónia” no coração da Europa, tal como acontece em África com a “colonizada” Angola.
Várias vezes afirmei que o sistema político/financeiro no Mundo iria colapsar só não sabia como nem quando. Pois aí está, já correm rumores que o sinal de mudança vem exatamente desse colosso chamado China que cresce exponencialmente e, sem um tiro ou explosão, avança silenciosamente preparando-se para absorver toda a economia, lançando uma nova moeda mundial alicerçada no ouro. Isto seria o inevitável cheque-mate ao dólar e ao euro, já que a Rússia e China passariam a controladores da energia mundial.
Por outro lado, apesar destes novos indicadores político/económicos, estou convencido que o BCE, FMI e C E mesmo correndo o risco de empurrar a Grécia para os braços da Rússia ou China, manterão a inflexibilidade da cobrança da dívida por três razões: usar a Grécia como exemplo para que ninguém se atreva a faltar ao compromisso da dívida, queimar o Governo de Alexis Tsipras mostrando que eles não toleram governos de esquerda e ainda ensinar ao povo grego em particular e europeus em geral a não votarem num partido de esquerda uma vez que esses não são tão defensores dos interesses doGRANDE CAPITAL.
Última hora: a visita de P.Coelho (já em campanha eleitoral) trouxe muitas promessas mas todos nos lembramos das que ainda estão porCUMPRIR!
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Comentários

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Mas não era com o partido do portas que o sr.queria que o seu "pasok" fizesse aliança nas regionais?Já agora diga-me qual a diferença ideológica do psd/cds e o seu "pasok"? Que esperam de bom os desempregados,pensionistas com pensões miseráveis,os famintos,e outras camadas da população, destes três partidos,que foram os responsáveis pelo descalabro financeiro,por pior saúde,pior educação,miséria e exclusão social,eENTREGAR numa bandeja ao setor financeiro,capitalismo selvagem internacional e "vampirista", as empresas públicas lucrativas ao preço da uva mijona?Vá pregar para outra freguesia por favor.
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updown
O sr S quer dizer "lutar sempre" ou tem dificuldade em se expressar em português ou então concorda com o texto mas tem dificuldade emADMITIR. Quanto à aliança que eu propus foi com o CDS-M de José M. Rodrigues, por uma razão estratégica que se fosse seguida o PSD-M não teria, hoje, a maioria. Os resultados das legislativas regionais deram-me razão embora o sr. não queira admitir porque a sua visão política é um pouco limitada.
Pois...afinal confirma...aliança com o cds do zé manel ;não o cds do portas...pois..o pasok do sócrates e do vara não é o mesmo pasok do sr.juvenal rodrigues...como o cds do zé manuel e do deputa salamanca (da fábrica de frangos na ZFI) não é o mesmo do portas dos "trident"...grande visão politica a sua.....até fico acabrunhado! A sua oratória é musica divina para os candidatos a figura do All Capone.Tenha dó.
Um atleta dopado quando não o está tambémPARECE parado; após a adesão à UE o país e os portugueses viveram dopados (fundos da UE e crédito fácil).