quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A TAP A TRANSPARÊNCIA E A HOMENAGEM

A TAP, a transparência e a homenagem

19 JAN 2017 / 02:00 H.  Artigo de opinião no d n fx
Diz o ditado popular, “ano novo vida nova” por isso os madeirense têm que começar o novo ano desempenhando o seu papel ativo na sociedade, na forma de reivindicar e defender os nossos direitos. Comecemos pela;
CONDENAÇÃO À TAP
Há muito que a sociedade madeirense, indignada, reclama contra os preços pornográficos praticados pela TAP , a companhia de bandeira do país. Confirmou-se recentemente, através da monitorização da Secretaria Regional da Economia e Turismo, que os preços praticados penalizam os madeirenses, em dobro, relativamente aos preços que os açorianos pagam. O Sr. Secretário deve levar até às últimas consequências o apuramento dos factos para que se saiba quem, e com que propósito, anda a delapidar os recursos financeiros da região e a aviltar os madeirenses. Más negociações, interesses políticos, negligência ou barganha? Tomemos por base as declarações de Ronan O’Keefee, director de comunicação da operadora irlandesa, o qual afirma que as taxas praticadas pela ANA-Vinci, são 100% mais caras que nos aeroportos concorrentes explicando que os encargos por passageiro, na Madeira, são de 31€ enquanto em Málaga e Palma de Maiorca são 16€ e Lanzarote são 14€. Assim, parte desta vergonhosa situação começa por ser explicada com as taxas aeroportuárias, agora falta explicar os 50% que nós madeirenses pagamos a mais do que os açorianos sabendo que a distância entre Açores e Continente é praticamente o dobro relativamente à Madeira. A que se deve esta estúpida discriminação? Se me disserem que esta assimetria se deve à concorrência da SATA então está na hora da Madeira também ter uma companhia de aviação!? Iniludível é que a Madeira e os madeirenses estão a ser impiedosamente explorados pela ANA e pela TAP que usam e abusam da nossa insularidade. Sofrem os nossos estudantes, os nossos familiares que vivem e trabalham no Continente e o turismo continental que para evitar preços de 400,500 e até 600 euros por uma viagem de 1h30, ficam por lá ou preferem outros destinos. Não satisfeitos levam a exploração ao expoente máximo ao introduzir mais medidas execráveis cobrando 90€ à porta de embarque por uma mala de mão que exceda, mesmo que ligeiramente, o peso ou o formato e mais 15€ se o passageiro pretender mudar de assento, mesmo que haja lugares disponíveis. Temos que gritar alto e bom som que não somos uns mentecaptos coitadinhos condenados a pagar eternamente défices gerados pela TAP e a engordar a ANA.
TRANPARÊNCIA NA SOLIDARIADADE
Em 25.8.16 escrevi uma “Carta do Leitor” intitulada “Uma questão de transparência” onde reivindiquei (penso que antes de outros) mais transparecia nos donativos recebidos e distribuídos, por via das catástrofes que têm assolado severamente a nossa ilha. Dias depois registei com agrado que a secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais anunciava a intenção do G.R apresentar legislação afim de criar regras de transparência na recolha e distribuição desses mesmos donativos visto que até agora são desconhecidos os montantes auferidos, assim como os distribuídos. Finalmente, no princípio de 2017, o GR apresentou, à A.L.M legislação para regular esses donativos incluindo o acesso às contas bancárias. Espero que não esqueçam um pequeno/grande pormenor para que a transparência não se torne opaca, é que todos saibamos claramente quem coordena e fiscaliza para que os apoios sejam efetivamente para quem precisa e não para amigos, conhecidos e afins.
HOMENAGEM
Porque acredito que as homenagens, ou simples citações, têm mais significado quando atribuídas em vida do que a título póstumo permitam-me, no ano que agora começa, uma singela referência a todos aqueles que, como eu, através de uma participação cívica e desinteressada, escrevem neste Jornal através das rubricas “Opinião”, “Cartas do Leitor” ou “Crónicas. Estes “escritores” que escrevendo a “brincar” falam a sério, sugerem, reivindicam, criticam, elogiam, denunciam ou até satirizando, mudam, por vezes, algo na nossa sociedade. É este pluralismo que enriquece a cidadania e justifica a democracia. A todos um bom ano e bons escritos.
PS. Donald Trump toma posse amanhã nos EUA, God bless... the world.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

PRESÉPIOS MADEIRA 2016

PUBLICADO NO D. NOTÍCIAS DA MADEIRA

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VISTA AÉREA SOBRE CURRAL DAS FREIRAS MADEIRA

Video do DN Madeira em 02.01.17.   abrir link

http://www.dnoticias.pt/madeira/imagens-aereas-mostram-o-curral-das-freiras-como-nunca-viu-JE677759

CAOS NA SAÚDE DA REGIÃO

Que a saúde na RAM está num caos já todos percebemos o que não sabemos é como dar a volta à situação. Os madeirenses têm que exigir do Governo Regional uma explicação mas, mais do que isso, uma resolução rápida e eficiente porque a saúde, quer para o rico ou para o pobre, é o bem mais precioso e está a ser altamente negligenciado. Começando pelo sistema de triagem assistimos a um sacrifício desmesurado dos utentes que levam horas a fio à espera de serem atendidos nas urgências. As pessoas interrogam-se como e por quem é efetuado o sistema de triagem? será por profissionais de saúde com competência para tal avaliação? No dia 28.12.16 um amigo mostrava-me um SMS de um familiar que acompanhou a mãe ao serviço de urgência do Hospital, a qual deu entrada às 16h e só foi atendida (mal) 8 horas depois, por volta das 24h. No SMS ela, angustiada, reclamava que até os alcoolizados passavam à frente da mãe que se encontrava com fortes dores intestinais. É isto que eu e a maioria dos madeirenses questionam; como e quem, repito, avalia o grau de enfermidade dos pacientes que ali vão e lhe atribui a “pulseira? A nossa preocupação agudiza-se quando no dia seguinte o DN faz manchete sobre a convulsão na saúde da RAM ao ponto de levar o Conselho de Administração do SESARAM a demitir-se em bloco por não se reverem na escolha do novo Secretário, Pedro Ramos. A notícia refere ainda os 13 berbicachos que o Presidente do Governo, o Secretário da Saúde e o SESARAM deveriam já ter resolvida e até agora só pioraram ou pelo menos nada melhoraram. Entre eles destaco; a não redução das listas de espera, as altas problemáticas, o transporte de doentes, o controlo biométrico, as urgências, o bloco operatório e mais (ou menos?) profissionais. Não será tudo o que acabei de elencar uma fonte de preocupação para os madeirenses? Não será altura de rever as verbas atribuídas à saúde? Não será altura do povo exigir que os Deputados na A.L.Regional, num caso tão grave, dispam a camisola partidária e chamem o Dr. Miguel Albuquerque a explicar o caos em que a saúde, na RAM, mergulhou? P.S. Já depois desta carta escrita vim a saber que a paciente supracitada voltou mais 3 vezes às urgências para, só no sábado, 31.12 ser sujeita a uma intervenção cirúrgica para remover uma hérnia intestinal. Estes são verdadeiros casos de saúde pública que merecem mais cuidado dos profissionais de saúde.
Juvenal Rodrigues   

  • É só robótica de bata branca no hospital. E só mudam para modo humano quando chega um conhecido ao seu território - sagrado - então, acendem-se os circuitos de um possível favorecimento e o utente é logo levado em braços para trás das cortinas...quem tiver as tripas de fora que às aguente bem, porque os unicos critérios para endintificar a gravidade de um doente são o seu estado febril e o seu estatuto político social. E quem reclamar muito ainda leva uma virose em resposta para casa. E a fita. Que é o diabo para tirar do pulso! }8=(
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        Está lindo, e ninguém mete ordem e acho que mudar de secretario não vai resolver nada, a culpa alguém tem de assumir e o responsável por esta vergonha e balda é o Presidente do Governo.
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            Miguel Albuquerque não se preocupa porque quando precisou de ir às urgências foi logo atendido e operado. Coitados são aqueles que ficam horas e horas (por vezes a sofrer) com uma pulseira no pulso mesmo que estejam quase a morrer. 
            Mas aqueles que com uma simples constipação vão a correr para as urgências também são culpados porque tiram o lugar a quem verdadeiramente necessita. Para esses existe a linha "Saúde 24"
            Por isso concordo com o texto. Um eficaz sistema de triagem feito por quem perceba do assunto!
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                Está um caos ao nível de um país de terceiro mundo. Ninguém se responsabiliza e andam sempre a fazer remendos em vez de seleccionar o problema da saúde na RAM. A população ouve por aí que "falta material; falta recursos humanos, etc.". E falta, sem dúvida, mas só se dão realmente de conta quando tem de recorrer ao hospital, por motivos óbvios. Aí sim, percebem na vergonha que está a saúde na região e como este tipo de situações é recorrente. No caso dos Marmeleiros, já comentei aqui...só de ver o estado os doentes só podem ficar piores. É deprimente! Seja como for, "quem é que não acha que é o PSD-M que põe a Madeira em marcha?" Mais 40 anos, nós gostamos!
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                    Os mamões de colarinho branco têm as suas clínicas privadas. Nem para uma visita sabem onde ficam os hospitais!
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                        apesar de concordar parcialmente consigo, creio que não se deve julgar de animo leve a competência dos profissionais de saúde que efectuam a triagem dos doentes. é preciso ter em conta os inúmeros casos de "falsas urgências" que aí afluem. para "desentupir" o serviço de urgência no HNM, tem de existir serviços de atendimento permanente (8h-24h) ou urgente, em pleno funcionamento, nos centros de saúde localizados nas áreas populacionais que o justifiquem.
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                            "Que a saúde na RAM está num caos já todos percebemos o que não sabemos é como dar a volta à situação..." Entendo o que quer dizer, percebo-o na perfeição, é perfeitamente possível "dar a volta a esta situação", mas não com estes atores políticos, sem estratégia, "tudo na gestão atual da saúde, é um faz de conta, tudo se resume a planificação avulso e em cima do acontecimento"...o social não pode nem deve estar "separado, nem dissociado" da estratégia pensada para um SRS, as situações assumem uma transversalidade que deve ser considerada, de forma nuclear. 
                            A descentralização e a desconcentração só irá acontecer e ser uma mais valia, se o poder local contribuir e passar a ser um parceiro ativo, o trabalho em rede crucial...este ano 2017 temos 300M€ orçamentados, bastaria 2% deste orçamento para reforçar a capacidade de resposta e de mobilidade dos centros de saúde, os tais considerados "centrais"...a intervenção considerando uma terceira vertente de internamento em casa ou no domicilio, aliviaria em muito os hospitais, blindava e disciplinava o abandono hospitalar..., é preciso acabar com a entrada no sistema apenas pelos serviços de urgência quando temos centros de saúde, hospitais de dia e consulta externa... mas é preciso criar legislação adequada para isto e outras situações que oriente o SESARAM e o SRS a fazer um trabalho livre da nefasta influencia dos lobbys organizados na saúde...as listas de espera precisam de adequada regulamentação que faça respeitar e fazer cumprir os preceitos constitucionais...o acesso universal e o "tendencialmente gratuito" e se acabar de vez com a "caça ao cliente" que acontece no o publico que orienta para o privado, tornando os hospitais e o SRS uma oficina ao serviço da privada que assim se alimenta do orçamento regional para a saúde...á volta a dar, mas é preciso um secretário e um governo "com eles no lugar"...
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                                Na minha opinião a SAUDE tem que ser gerida por GESTORES e nunca por médicos que chegaram ao topo da carreira.
                                Cada macaco no seu galho, se um gestor não pode dar consultas e fazer operações e ainda bem, porque não estudou para isso e nem tem COMPETENCIA, como é que um médico pode gerir um hospital ? Só pode dar em IMCOMPETÊNCIA.
                                Um médico quando chega ao topo tem muitos rabos de palha, depois NUNCA se consegue impor, NUNCA consegue tratar dos assuntos de modo a que os outros médicos façam o que devem fazer e para o qual recebem o vencimento, NUNCA faz o melhor para os doentes, há muitos interesses em jogo e o povo é que paga.