terça-feira, 30 de abril de 2019

TRÊS TEMAS

Três temas

A fogueira extinguir-se-á e população continuará a sentir na pele que o Serviço Regional de Saúde está bastante mal de saúde financeira

29 ABR 2019 / 02:00 H.
Medicina nuclear
Como já era esperado “a montanha pariu um rato. O Dr. Rafael Macedo ateou um fogo cujas chamas acabaram por chamuscá-lo já que se esqueceu das achas (provas) para alimentar a fogueira. Segundo ele, deixou as provas,(?) do que afirmou, no computador do hospital, ou seja, no seu local de trabalho, elemento crucial para sustentação das suas afirmações. Para agravar a situação o testemunho da esmagadora maioria dos colegas, há muito conetados com o regime, não foram nada abonatórios para ele. A comissão de inquérito parlamentar de maioria PSD-M não quis voltar a ouvi-lo inviabilizando-lhe o direito ao contraditório, o bastonário, Dr. Miguel Guimarães, do alto da autoridade que a ordem dos médicos lhe confere, não só foi desfavorável a R.M como ainda deu a entender que o “incendiário” poderia estar sujeito a um processo disciplinar que em última instância lhe poderia valer a expulsão da Ordem, a administração da “quadrantes” refuta, obviamente, todas as acusações, Tomásia Alves tem “obrigação” de defender o SESARAM, sua entidade patronal. A única testemunha abonatória seria o Dr. Miguel Ferreira, mas descobriu-se “milagrosamente” que também não seria um testemunho credível uma vez que, enquanto empresário privado, havia tido negócios com o sector público no tempo em que foi presidente do SESARAM. Por enquanto o melhor que R.M conseguiu foi criar duas correntes de opinião, uma popular que se manifesta a seu favor e outra de elite que tem a força do sistema que, por enquanto, mexe os cordelinhos. Posto isto, R.M ou arranja provas concretas e consistentes ou está metido num colete de forças do qual não será fácil sair. Resumindo, tal como eu escrevi no artigo de opinião de Março “explosão nuclear”, a fogueira extinguir-se-á e população continuará a sentir na pele que o SRS está bastante bastante mal de saúde financeira que nem tem dinheiro para radiofármacos e outros produtos básicos. Tudo o resto ficará em “águas de bacalhau” para mal do nosso sistema de saúde que só mudará com nova mentalidade a começar pelo controlo biométrico que já foi instalado no CHF à cinco anos mas esbarra na aparente falta de vontade do conselho de administração do SESARAM pô-lo em funcionamento porque parece que interessa anarquia sobre o controlo dos horários dos médicos e restante pessoal hospitalar.
O amor de Antonoaldo
O amor, apregoado por Antonoaldo, pela Madeira tem dias. No Natal, Fim de Ano, festa da flor, Carnaval, Páscoa e os três meses de verão castiga-nos com os preços exorbitantes das passagens que chegam a rondar os 700 euros mas em 2/3 meses do ano lá vai descendo o preço para cento e tal euros como que os madeirenses apenas tivessem direito a viajar na altura que ele entende. Não sei o que mais me irrita, se o seu cinismo ou a sua prepotência insensata que prejudica o destino e o progresso da Madeira porque o turismo continental nem sequer coloca a hipótese de vir à Madeira nas épocas mencionadas devido aos preços escandalosos, sem paralelo no Mundo, no que respeita a milhas percorridas. Espero que o novo Governo saído das próximas eleições legislativas estabeleça urgentemente uma linha de serviço público para a Madeira e para os Açores para acabar com este autentico roubo aos cofres do Estado e do G. Regional. É do supremo interesse dos portugueses desenterrar o “machado de guerra” para acabar com este imposto camuflado que a todos atinge, os que viajam e aqueles que não o fazem.
A nossa diocese
A fragrância dos lilases da Semana Santa, este ano, ainda permanecem no ar exalando uma fragrância mais fresca e perfumada do que em anos anteriores. D. Nuno Brás, novo Bispo da Madeira, apesar de apenas dois meses à frente da Igreja, é responsável por esse ar que se respira na diocese do Funchal. Ao contrario dos seus taciturnos antecessores, D. António Carrilho e Teodoro Faria, que mantinham um excessivo conservadorismo, este Bispo tem uma postura mais aberta, mais próxima do cidadão, seja ele leigo ou cristão, e que não tem pejo em proferir a sua opinião pública com receio de ferir sensibilidades quer emanadas do poder político, quer da comunidade cristã. Este Bispo já deu a entender que não que regressar à idade média e, literalmente, pregar de costas para o povo.