quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

ESPIRAL DE LOUCURA

O Mundo está entrando numa espiral de contagiosa e irreversível loucura. Acreditei na Democracia enquanto não vi a sua face oculta onde prevalece a ganância, os interesses, a corrupção e a hipocrisia que ignora o ser em detrimento do ter. - O capitalismo selvagem sobrepôs-se definitivamente ao poder político já moribundo. Por sua vez os políticos entraram em paranóia e  as consequências estão bem à vista: uma crise do tamanho do Mundo. As declarações do ex-Primeiro Ministro, José Socrates, segundo a C. Social, que afirmava que as dívidas dos países não são para serem pagas, mas geridas, escandalizou os inocentes e cândidos  político português, porém tais declarações não são mais do que uma constatação dos factos embora politicamente incorretas, quando proferidas. Então Portugal começou a  endividar-se após a revolução de 25 de abril e desde então a dívida sempre tem sido gerida mas nunca totalmente paga! Aliás a economia dos países gira em torno dos juros que a dívida cria. Será ingenuidade, ignorância ou hipocrisia política? O que temos é uma geração de políticos  incapazes gerir a dívida, quiçá gerir a própria casa, mas querem governar um país. Por outro lado a justiça é lenta e permissiva  protegendo apenas os ricos que têm dinheiro para pagar advogados de renome o que contribui para o caos político. Os pobres sentem-se humilhados e injustiçados  porque não têm dinheiro sequer para pagar os custos  da burocrática máquina da justiça que se arrasta penosamente no tempo enleada na teia dos artigos e alíneas que o legislador criou. O segmento social de pedintes cresce como cogumelos em dia de chuva.  A organização dos Direitos Humanos está a revelar-se uma imensa farsa quando se ergue, de dedo em riste, para defender os malfeitores e ignora o sofrimento das vítimas só porque é bonito ser tolerante aos olhos da sociedade. E não me digam que é preciso haver tolerância para com os criminosos da sociedade porque estes não têm piedade das suas vítimas. A legislação caiu num profundo contra-senso quando por um lado castiga pesadamente quem foge aos impostos mas, por outro lado, cria os chamados “paraísos fiscais” para permitir a fuga ao fisco. A violência doméstica cresce a olhos vistos porque em vez de ações de pedagogia familiar criam-se leis que vão fomentar ainda mais ódio entre os casais permitindo violência redobrada após uma queixa na PSP ou sentença, com a consequente e nefasta marginalização  das crianças.  Os filhos já não respeitam os pais nem os professores porque se lhes incutiu na mente que eles é que têm todos os direitos enquanto os pais e os professores, que os educam, têm apenas o dever de alimenta-los e ensina-los. Se isto não é efetivamente uma  espiral de loucura, então alguém de bom senso, explique o que é.
Para os trabalhadores do DIÁRIO e todos os seus leitores um feliz Natal e que em 2012 Cristo venha de novo à terra renovar a esperança num mundo melhor.
Juvenal Rodrigues
Publicado no Diário Notícias Madeira em 18.12.11

domingo, 11 de dezembro de 2011

O CONTROL DO MUNDO PELO PODER FINANCEIRO

Vista Activa do Hotmail
Colapso Econômico, Fome e Miséria Programados e Iminentes.
http://fimdostempos.net/heranca-lula.html http://www.youtube.com/watch?v=B-OTnI7ni2A&lc Alex Jones explica como os banqueiros e os globalistas controlam e implosão da economia mundial rumo a…
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Adicionado em 05-03-2011
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Vejam antes que seja bloqueado..!!! O mundo caíu definitivamente nas garras dos oportunistas ambiciosos que querem controlar o Mundo.
Juvenal Rodrigues 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A HERANÇA MALDITA

Não há dúvidas que o Sr. Pr. do G.R., que  alguns madeirenses erradamente idolatraram e mantiveram no poder durante trinta e tal anos, deixará uma herança de promessas não cumpridas e uma dívida colossal que durante muitos anos- só por isso-  os madeirenses serão obrigados a lembra-lo.
Pelas dívidas acumuladas penhorou seriamente a autonomia  chegando ao ponto da Região ficar sujeita a avaliações trimestrais, pela República. E pensar que esta foi a bandeira que ele, com orgulho, usou como se fosse uma conquista apenas sua. Deixa uma ilha, outrora pacífica e honrada, com má fama. Deixará um contingente de desempregados porque não pagou, a tempo e horas, as dívidas contribuindo para a falência das empresas e o consequente aumento do desemprego.  A “Singapura do Atlântico” prometida em dias de euforia  quedou-se pelas marinas fantasmas, pelas vias rápidas que, no futuro, poucos usarão por falta de dinheiro para combustível, pelas S. D. e parques industriais falidos. Uma Zona Franca que nasceu “torta”,  nunca gerou  consenso nacional e internacional. Nem o Dr. Jardim nem a maioria dos madeirenses sabem se esta foi uma mais valia para a região ou se apenas uma fuga aos impostos(ler suite 605) pelos grandes capitalistas. Uma coisa é certa pelo menos foi a causa de um PIB transvestido de rico, numa região pobre, devido ao espírito aventureiro e fantasista do Governo que ao ver os seus amigos  ficarem ricos de um dia para o outro, imaginou que aconteceria o mesmo à Madeira. Deixa um sistema de Segurança Social falido por dívidas. O ensino, depois de pensar que iria ser exemplar quedou-se entre os piores resultados do país. O desporto acaba numa ruína anunciada depois de tanto esbanjamento em profissionais de futebol, em campos, piscinas e pavilhões agora às moscas. Deixará um povo inculto no que respeita a valores democráticos porque impediu que se praticasse uma democracia plena e sadia em vez de manipulada pela máquina “laranja”. Deixará um PSD-M destroçado porque a cegueira de ser o único importante apenas criou agachados e impediu que despontasse verdadeiros valores dentro do partido. É verdade que deixou um bando de “mijinhas” arruaceiros, cujo expoente máximo é A J Jardim, para perpetuar o seu estilo conflituoso mas, por falta de visão política, de ética e moral nunca serão o futuro democrático que a Região necessita. Deixará, aos olhos dos forasteiros, uma Madeira em aparente progresso cuja verdade oculta é pobreza, desemprego e dívidas.
Será que posso renunciar a esta herança maldita uma vez que nunca votei neste Governo  e, como nunca tive cartão laranja, nunca beneficiei de tachos ou penachos?
Nunca tive dúvidas que um dia, a maioria dos madeirenses, iriam apontar-lhe a porta mais pequena que a Madeira tem. Será que valeu a pena tanta ganância para ganhar quarenta e tal actos eleitorais?
PS. Kadhafy caiu. Morreu, como viveu, de forma violenta. A história tem demonstrado que todos os ditadores têm um final infeliz.

Juvenal Rodrigues

Publicado no Diário de Noticias Funchal em 09.11.11


SAIR DA CRISE EMPOBRECENDO

Os senhores Conselheiros de Estado depois da reunião de 25 out. assim como o Sr. 1º Ministro Pedro P. Coelho,  vieram a público apelar à compreensão e sacrifício dos portugueses para salvar o país afirmando que o momento vai além do processo político ou partidário entrando num processo de reforma estrutural - onde é que já ouvi isto?- Disse mais, disse que Portugal só iria sair da crise empobrecendo. Sou português e gostaria de ver o meu país entre os melhores mas só aceito empobrecer –mais- quando esta classe de políticos descarados, corruptos e sem moral fizerem o mesmo. Está provado que apenas se espera miséria e sacrifícios sempre para os mesmos. Quando andaram todos estes anos a enterrar o país a decisão partiu dos políticos privilegiados  e da classe política governante. Quando é para salva-lo apela-se ao sacrificado povo que já não tem mais furos no cinto para apertar. Por mim apenas estou disposto a ajudar o meu país quando o Governo da República e das regiões autónomas derem o exemplo: Reduzir os gastos com a presidência da República.  Reduzir o numero de deputados na AR e nas assembleias regionais assim como os seus salários. Reduzir as verbas para as A R e assembleias regionais –autênticos “jackpots”- , mesmo em tempo de crise, para benefício da sempre privilegiada classe política. Ninguém deve ter direito a mais do que um vencimento mensal seja da reforma ou do trabalho. Acabar com as escandalosas mordomias para a classe política  – tomem como exemplo os deputados suíços. Acabar com os vergonhosos subsídios de reintegração e subvenção vitalícia. Reduzir para um ordenado “decente” os vencimentos dos gestores públicos e impondo um teto salarial para os privados que recebem aos 20, 30 e 40 mil euros atribuindo-lhes prémios de produção se a empresa for lucrativa. Com um ordenado mínimo que não chega a 500€ estes vencimentos são uma insensatez roçando o escândalo.
Se tomarem medidas honestas abdicando dos luxos e de viver à “fartazana” então terão moral para pedirem sacrifícios a uma população já tão prejudicada pelos vossos devaneios. Sei que sempre ouve ricos e pobres e sempre haverá porém os ricos não eram tão corruptos. Já não estamos no tempo em que as pessoas incultas idolatravam os políticos como se fossem seres superiores e os ricos como benfeitores.  A sociedade mudou e as mentalidades terão que se ajustar aos novos tempos salvaguardando sempre o mútuo respeito. Vou mais longe! Quando o legislador produzir leis, em vez de serem aprovadas pelos deputados em benefício próprio, deveriam ser aprovadas por uma comissão eleita pelo povo.
Dir-me-ão, mas isso seria uma enorme revolução! Pois é! mas alguém ainda tem ilusões que isto endireita de outra maneira?

Juvenal Rodrigues

Publicado no Diário de Notícias Funchal em 01.11.11


A ULTIMA TÁBUA DE SALVAÇÃO

Mais uma vez os madeirenses demonstraram o seu espírito masoquista. Numa terra que está a afundar-se, dia após dia ano após ano, é tão absurdo dar novamente a vitória ao PSD-M como haver 43% de eleitores que ficam comodamente em casa como se a crise e a má governação nada tivesse a ver com eles e não afetasse diretamente a sua vida familiar. Nota-se um comportamento tão atípico nos eleitores desta região que nenhum raciocínio lógico lhe resiste. Paradoxalmente até as sondagens pré eleitorais têm margens de erro bastante elevadas em que primeiro colocavam o CDS atrás do PS para logo a seguir dar um ligeiro avanço do CDS  e depois dos votos contados verifica-se uma diferença de mais de 6%. Os madeirenses, até pelo telefone, renegam os padrões de uma democracia sadia. As pessoas mais idosas, mais humildes ou menos cultas da Madeira viveram no tempo da ditadura e habituaram-se à repressão. Depois veio o 25 de Abril de 74 que nos trouxe o Dr. Jardim com o seu regime de controlo absoluto sobre tudo o que mexe e essas mesmas pessoas não conseguiram diferenciar um regime do outro continuando, humildemente, a prostra-se aos pés do “senhor governo” e da imaculada Igreja onde alguns padres indicavam a setinha virada para o céu como se fosse a salvação do corpo e do espírito. Uma crença com laivos de fanatismo, hoje, apenas vista na ideologia muçulmana. Nunca perceberem que tinham direitos e por isso não os reivindicavam contentando-se apenas com algumas migalhas de um pão que sobrava da mesa dos senhores ricos e do sr. governo. Humilhados e subservientes nem perceberam que os pesados impostos que pagam lhes dá direito a luz, água e uma estrada. Como se isso não bastasse A.J Jardim, ardilosamente,  incuti-lhes um medo atroz no que respeita aos partidos de esquerda na Madeira cujo discurso de defesa dos mais pobres não encontra eco nos mais incultos e escolhem a demagogia de um partido que, curiosamente, aperta sempre os mais fracos mas é bem aceite porque fala naquilo que eles não sabem destinguir.  O dr. Jardim, contra as expectativas, mais uma vez ganhou, embora com margem mínima  graças à máquina eleitoral que montou em toda a ilha em 33 anos. Apesar de ter colocado a Madeira em rota de destruição total  valeu-lhe, mais uma vez,   a verberação, já gasta, contra Lisboa (lembram-se do chinfrim sobre as finanças regionais e da sua demissão?) alcandorando-se, agora,  em salvador dos madeirenses, contra a “Troika” e contra o Governo de Lisboa, dum grande buraco que ele próprio criou. Coitados dos madeirenses que ainda não perceberam que ele já não tem força nenhuma e que vai “comer” o que lhe puserem à frente. Esta foi a última  tábua de salvação a que ele se agarrou com toda a força mas de tão podre que está  afundar-se-á arrastando os madeirenses antes de terminar esta legislatura.

Juvenal Rodrigues

Publicado no Diário de Noticias Funchal em 14.10.11


MENTIRAS

É mentira do G.R. dizer que vai manter todos os postos de trabalho da função pública. Qualquer um sabe que as medidas de redução de funcionários e subsídio de insularidade  são imposições da Troika e ele terá que obedecer uma vez que  o dinheiro é deles. Além disso os madeirenses já sabem que ele nunca diz duas vezes a mesma coisa.
É mentira que seja necessário dar uma maioria ao psd-m para ser mais fácil negociar com o Governo de Lisboa quando esse mesmo Governo tem arrasado o Dr. Jardim pela sua forma irresponsável de governar. Só faltou mesmo dizer, textualmente, para os madeirenses se verem livres dele a 9 de Out.
É vigarice não dizer que o plano de resgate a ser implementado após as eleições de 9 de Outubro, venha agravar a vida dos madeirenses. Jardim esbanjou o dinheiro agora terá que sujeitar-se às condições de quem lho empresta.
É demagogia afirmar que não vai suprimir Juntas de Freguesia porque isso não depende dele mas sim do G. Central. Aliás ele já não vale nada e nada depende dele a não ser os incautos madeirenses que lhe dão o voto.
É vigarice enganar os eleitores afirmando que não vai assinar contratos com a Troika porque isso só depende do G. da República. Aliás Jardim já não tem poder negocial nem com a troika, G. Central nem com ninguém porque não tem dinheiro nem para “mandar cantar um cego e com a Troika ele não brinca.
É profundamente desonesto andar a fazer, inaugurações, oferecer jantares e fazer promessas que não pode cumprir. Toda a gente sabe que Jardim é de promessa fácil mas actos contraditórios. Agora só pode prometer 1 km de estrada desde que seja para caçar votos.
Já alguém ouviu Jardim prometer que vai reduzir os gastos com a ALM, reduzir o numero de deputados e reduzir os seus salários, reduzir luxos e mordomias ou penalizar aqueles que têm 2, 3 ou mais ordenados no fim do mês nem que fosse até passar a crise?
É de uma baixeza atroz criar inimigos externos par acerbar o ódio contra Lisboa usando os madeirenses como arma de arremesso.
Os madeirenses já deram 33 anos de uma maioria absoluta, a Jardim, e mesmo assim a Madeira bateu no fundo. Será que ainda vão dar-lhe ainda mais 4 anos para ele preparar a “cama” para os comilões que gravitam á sua volta? Não acredito que, depois de tanta prova dada, os madeirenses ainda não tenham acordado. Qualquer Governo que saia das próximas eleições vai ser só para pagar dívidas e corrigir asneiras por isso não acredito que se for novamente o mesmo vá corrigir vícios de tantos anos. O destino da Madeira será traçado no próximo domingo. Não a afundem mais.

J.Rodrigues

Publicado no Diário de Noticias Funchal em 05.10.11

QUE GRANDE FRAUDE

Que grande fraude nos saiu este Pr. do Governo, fazendo jus ao livro de Ribeiro Cardoso “Jardim a Grande Fraude. Os madeirenses, mais atentos, já o denunciam  à muitos anos, pena foi que a população mais distraída nunca levasse as coisas a sério sendo preciso a Troika para lhes abrir os olhos e lhes mostrar os “buracos”. Se os rios de dinheiro entrados na região tivessem sido geridos por um Governo capaz, de certeza que não sentiríamos a crise tão penosamente. A J Jardim se algo fez de bom, e fez, a sua obsessão pelo poder e a megalomania cegou-o acabando por estragar, com enormes asneiras, aquilo  que fez de bom. Sairá irremediavelmente pela porta pequena sem honra nem glória.
 Não quero fazer propagando ao livro de Ribeiro Cardoso, “Jardim a grande fraude” mas acho que todos os madeirenses deveriam tê-lo como leitura obrigatória para perceberem, finalmente, como é que a Madeira chegou a esta encruzilhada. Digo mais, este livro deveria figurar no ensino curricular das escolas para os nossos filhos e netos perceberem como não se deve fazer política e como é que um homem, sem ser em ditadura, se mantém tanto tempo no poder. Pela narração dos acontecimentos descritos, conclui-se que financeira e politicamente este Governo foi um desastre e que, no futuro, jamais um político eleito cometa semelhantes atropelos. Começando pela política de baixo nível com a bênção da Igreja local. Pelo terrorismo intimidatório da FLAMA. Por uma justiça , no mínimo, passiva, pelas obras sem regras só porque havia muito dinheiro e com as mesmas se pediam votos, por fortunas enterradas no J.M. para propagandear o regime, pelos rios de dinheiro aplicados no desporto para sustentar a mania das grandezas, pelos “jobs for the boys, pela manipulação das pessoa,  pelas expropriações unilaterais conforme a cara do cliente. Enfim um livro que  compila de uma maneira clara o que foi o período Madeira Nova na era A J Jardim. Em jeito de comentário diria que, se todos os madeirenses lessem o livro, veriam uma Madeira diferente, o PSD-M apenas teria os votos dos chulos, os católicos pediriam contas à Igreja e esta, por sua vez, pediria desculpa aos madeirenses. Por fim a palavra democracia teria que ser redimensionada para caber no conceito da democracia na Madeira.
Será que os madeirenses ainda não perceberam que pelas, palavras insultuosas, gestos obscenos e discursos contraditórios o Dr. Jardim está cansado e a pedir  que o ponham em casa porque não tem força para vencer o vício da política? Porque não lhe fazem esta última vontade? Se esta loucura persistir por mais 4 anos sem uma oposição com força para impedir loucuras desnecessárias, apenas por teimosia, e obrigar às necessárias, ( hospital novo) a Madeira cairá irremediavelmente na bancarrota total e todos os que votam (também os abstencionistas) nesta gente terão que responder perante filhos e netos.  
J. Rodrigues

Publicado no Diário Noticias Funchal em 26.09.11

POR FAVOR DEMITA-SE

É impressionante o que certos governantes, agarrados ao poder como lapas à rocha, fazem e dizem numa tentativa desesperada de se perpetuarem no poder. O Dr. Jardim é um exemplo incontestável quando perante tamanho escândalo, já com projecção internacional, o mais sensato seria demitir-se ainda faz apelos patéticos aos madeirense para o ajudarem a ganhar as próximas eleições como se estivesse a discursar para uma plateia de mentecaptos. Por muito menos já muitos governos caíram e se este tivesse um pingo de vergonha teria posto o se lugar à disposição do P. da República. Mas, para espanto geral, ainda faz  uma derradeira e desesperada tentativa de continuar a enganar a população fazendo um discurso de manhã a dizer que a dívida é uma mentira para  á tarde se contradizer admitindo que afinal a dívida existe mas que foi em auto defesa para se defender do Governo socialista (e o Sócrates é que era o mentiroso) porque isto é tudo para derruba-lo e que se não tivesse contraído dívida a Madeira estava ainda como no tempo de Salazar. Santa ignorância Sr. presidente acha que esta a falar para burros? Se ainda não tinham reparado vejam agora como o Dr. Jardim julga que tudo gira à volta dele! Então ainda não reparou que tudo evoluiu desde há 35 anos? Não reparou que até os países, mais atrasados, evoluíram mesmo sem o dinheiro que Vª Exª teve à sua disposição? Agora ficou mais que provado que qualquer Governo ou governos teriam providenciado o mesmo desenvolvimento da região mas de modo mais racional e mais adequado sem contrair esta monstruosa dívida? Foi pena Vª  exª  andar tantos anos a enganar-se a si próprio pensando que era o único importante e não tivesse percebido, mais cedo, que qualquer um no seu lugar teria feito melhor. Perante tamanho descalabro, financeiro e político, apenas lhe resta uma saída com dignidade: Peça perdão aos madeirenses e à Madeira pelo mal que lhes fez e DEMITA-SE. Espero é que não surja novamente a FLAMA a distribuir bombas com o argumento que temos que salvar a Madeira dos comunistas. Que diabo, agora a República tem uma coligação de direita!
J.R.

Publicado no Diário Noticias Funchal 22.09.11

E DEPOIS DAS ELEIÇÕES?

É convicção generalizada que o Governo do Dr. Jardim está agonizante e que dará o último suspiro nas próximas eleições de Outubro. Resta saber quem, na oposição, estará apto a governar a região. Na minha modesta opinião qualquer um faria melhor que o actual Governo porém numa análise sucinta ao que será a governação da região depois de Outubro temos o seguinte cenário. Uma subida em termos de votação com relevância para CDS/PP e  PS Madeira cujo cabeça de lista Dr. Maximiano Martins veio trazer uma esperança ao eleitorado do PS-M. Todavia embora poucas pessoas admitam que o PSD-M perca as eleições, é quase unânime que não obtenha a maioria absoluta o que os obrigará a formar Governo em coligação ou acordo pós eleitoral. Neste hipotético cenário o mais lógico seria o PSD-M formar Governo com o CDS/PP tal como acontece, neste momento, na República e ai, uma coligação da mesma cor política, seria ouro sobre azul par evitar embaraços entre Madeira e Continente onde todos falariam a mesma voz  para espremer, à vontade, continentais e  ilhéus. Neste contexto acredito que o PSD-M seja  obrigado  a uma entendimento pós eleitoral porém não estou a ver o Dr. Jardim, a formar Governo com  o PND cujo líder Dr. Baltasar, já afirmou que é um partido mais vocacionado para denunciar os males do regime, com o PCP ou BE pelo ódio do Dr. Jardim aos partidos de esquerda. Assim sendo, nestes possíveis cenários, resta apenas o candidato Dr. Maximiano Martins que encabeça a lista do maior partido da oposição.  Parece-me uma pessoa séria, um técnico bastante competente em termos de economia com experiência nacional e internacional e um político com sensibilidade social para enfrentar com lucidez os problemas  que a Madeira enfrenta neste momento. Não terá uma maioria absoluta para governar sozinho? Provavelmente não. Mas acho-o uma pessoa com sensibilidade política bastante abrangente e suficiente  para fazer um entendimento à esquerda ou à direita e que está a ter o cuidado de rodear-se de pessoas capazes que lhe permita ainda salvar a nossa ilha do descalabro total. Para os madeirenses que costumavam desculpar-se que a oposição não tinha pessoas capazes de governar esta terra o Dr. Maximiano está a dar uma resposta, no mínimo, surpreendente  com um variado leque de pessoas credenciadas que constituiriam um óptimo governo. Que me perdoem as pessoas capazes que reconheço no CDS-M mas por aquilo que disse atrás a tentação deste partido se sentar na cadeira do poder será grande e por isso não aposto no CDS de José Manuel Rodrigues com receio de que a Madeira, depois de trinta e tal anos, mude para ficar tudo na mesma. Num hipotético cenário para depois das eleições de outubro é o que se me afigura mais coerente.
Juvenal Rodrigues

Publicado no D.Noticias Funchal em 13.09.11  

sexta-feira, 29 de julho de 2011

T R O I K A N O S

A economia portuguesa, e não só, está como um lençol curto para uma cama maior. Se se puxa de um lado destapa do outro. Todos os governantes já sabem que esta crise é estrutural e não apenas conjuntural pelo que medidas menores não visam resolver o problema. Só os altos juros da dívida é o suficiente para que o país nunca mais se levante uma vez que ao contrair mais dívida mais se afunda. Senão vejamos ; as continuas subidas do IVA são uma fonte de receita imediata mas estrangulam as empresas gerando menos receitas fiscais e aumento do desemprego que tem que ser pago pelos cofres do Estado. Por outro lado o corte de 50% do subsídio de Natal (por enquanto) embora sendo uma medida que oxigena, um pouco, as contas públicas, não resolve, já que esse corte numa quadra festiva, vai afetar o poder de compra e por sua vez os estabelecimentos que anseiam essa receita extraordinária para equilibrar as contas. Mas ainda não é tudo! O Estado, para salvar os dedos, está a vender os anéis, entenda-se alienar património para os privados. Se o Estado vende a sua parte ou o todo é porque o negócio é ruinoso e não gera lucro ou então está a ser mal gerido por aqueles gestores, pagos principescamente, mais os seus inúteis acessores, tendo o Estado que cobrir o défice. Então que privados comprarão essa mesma empresa se não for para obter lucros? Facilmente se deduz que haverá forçosamente, aumentos brutais nos transportes, pela privatização das empresas públicas. Na conta de eletricidade pela privatização da EDP, (esta também da perca?). Nas comunicações devido à privatização da PT. Na água, (essencial à vida) pela privatização da AdP etc. Como irá pagar tudo isto o pobre português que ganha um ordenado mínimo de 494€?
Em resumo: aumentos de impostos e cortes salariais, tem como consequência a falência das empresas que não suportam tanta carga fiscal. Por sua vez as empresas, ao falirem, não geram receitas fiscais emagrecendo os cofres do Estado. Por outro lado se não houver  dinheiro a circular a economia pára e então as consequências serão catastróficas porque a dívida aumenta e, por arrasto, os respetivos juros. Aqui chegamos a uma incógnita! O que irá acontecer depois? Quando uma família não paga as prestações da habitação o banco fica-lhes com a casa, certo?  E no caso do país, a Troika fica com Portugal e nós passamos a ser “Troikanos? Embora não percebendo lá muito de economia é fácil prever que, a curto prazo a Europa enfrenta a bancarrota e outro sistema financeiro terá que surgir. Este é um cenário é de fácil dedução mas nenhum político se atreve a explicar. Perante tal degradação europeia, só restará à velha Europa formar um bloco único, político/económico/militar. Termino agradecendo a esta geração de políticos europeus que nos colocaram à beira deste abismo.

Juvenal Rodrigues

Publicado no Diário Notícias Funchal em 21.07.11

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ORÇAMENTO DA ASS. DA REPÚBLICA




É simplesmente escandaloso que um país como Portugal, que até corta 50% nos salários, tenha um orçamento destes para a Assembleia da República.

Diário da Repúbl ica nº 28 - I série (para que se divulgu e...)
Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Poderão aceder através do site http://WWW.dre.pt

Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica
1 - Vencimento de Deputados .................................................12 milhões 349 mil Euros
2 - Ajudas de Custo de Deputados.............................................2 milhões 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ...................................................3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas .........................................................2 milhões 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (??) .......................................................2 milhões 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (??) ...................................3 milhões 593 mil Euros
7 - RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA...............................................961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares................................................970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática ................................................2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ....................................................2 milhões 420 mil Euros
11- Edificios ...............................................................................2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer's (??) Diversos (??)................................................13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. .................................16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ...........................73 milhões 798 mil Euros

NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é :
€ 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.


Para percebermos melhor o quanto estamos a ser enganados vejamos ainda o video que se segue:

http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Reformas-na-Suica-com-tecto-maximo-de-1700-euros.rtp&headline=20&visual=9&article=390426&tm=

TOMADA DE POSSE DO XIX GOVERNO




O novo Primeiro Ministro, na tomada de posse para o XIX Governo da República, a dado passo, teve uma afirmação que me deixou, no mínimo surpreendido; “Portugal jamais poderá regressar à ilusão de que a dívida em espiral alimenta crescimento. Só agora Sr. 1º ministro? Só agora, depois de tantos anos de esbanjamento por todos os (i) responsáveis políticos e,  do país estar atolado em dívidas, os iluminados cérebros deste país (Madeira incluída) começam a descobrir que com a loucura dos empréstimos desregrados, a altos juros, apenas contribuíram para alimentar os luxos dos abastados agiotas? Qualquer estudante de economia sabe que para investir é preciso um estudo –sério- de mercado, da área geográfica e económica a investir e de um estudo de viabilidade económica que possa gerar retorno do capital investido. Será que foi isso que os políticos fizeram ao longo destes anos? Certamente não foi visto que nos finais da década de 70, após o 25 de Abril, a dívida portuguesa cifrava-se em cerca de 10% e actualmente ronda os cerca de 80%. Até eu, já há muitos anos, venho alertando, nesta mesma página, para o endividamento desregrado, não por ser economista mas porque qualquer “cego”, mais atento, vê o que os políticos, ansiosos pelo voto, não conseguem ver. Eles apenas querem saber se o investimento em cimento, em alcatrão e outras obras, para encher a vista, têm o respectivo retorno em votos. É por isto que será impossível baixar a dívida de Portugal, ou de outro qualquer país, depois da mesma ter atingido tais proporções. Agora os sucessivos governos, desorientados e cheios de dívidas, chutam a bola para a frente mas nunca sabem onde ela irá parar. Por tudo isto atrevo-me a dizer que o Ministério das Finanças deveria ter um estatuto independente, como os tribunais, com pessoas idóneas e com autoridade para recusar todo o endividamento mal aplicado- não me digam que há o Tribunal de Contas porque esse é uma figura meramente decorativa. Vou mais longe; os políticos governantes deveriam ser responsabilizados com o seu património pessoal em casos de investimentos nitidamente ruinosos, para o país, visto estarem a cometer um crime que lesa o Estado e esbanja dinheiro que não é deles. Ironicamente, hoje, vemos altas  figuras  que também já tiveram responsabilidades governativas a dizer que todos têm que ajudar a Grécia porque é o berço da democracia e que, se cair, arrastará a Europa, blá, blá. E como se propõem ajudar a Grécia? Pois, emprestando dinheiro a juros altíssimos que ajudará, sim, a afunda-la ainda mais! Já escrevi e reafirmo; os governos ao aceitarem de ânimo leve uma economia ultra-liberal,  permitindo que um qualquer magnata tenha mais poder económico que o PIB de um pequeno país, perderam por completo as rédeas do próprio Mundo.

Juvenal Rodrigues

Publicado no Diário Noticias, Madeira em 07.07.11

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ESCALADA DE VIOLÊNCIA






Parafraseando um sábio ditado popular “quem semeia ventos colhe tempestades”, manifesto a minha surpresa  com a reação do Sr. presidente do G. Regional que se mostrou aterrorizado com a escalada da violência. Não sei se o Dr. Jardim sabe- quem fala muito pouco aprende- que a violência verbal que Vª Exª pratica, a mais de trinta anos, em qualquer discurso que faz, é o rastilho inapagável para uma “bomba que dá lugar ao confronto e à violência física. Porquê agora esse fingimento? Para continuar a enganar tolos? Porquê, agora, esse medo que até precisa se esconder atrás de 25 polícias nas inaugurações quando foi V.ª Exª a se intitular um grande exemplo de governação desta terra e que apregoou que faria da Madeira a Singapura do atlântico? Essa fobia que o persegue, até  numa simples inauguração é um sintoma próprio dos grandes opressores dos povos que se mantêm no poder a qualquer preço e não para um homem que pretende ser o único importante! Se tivesse governado bem toda a gente estaria satisfeita. Já pensou oonde e quando falhou? Quanto à banalização  da justiça estou plenamente de acordo mas o que se espera quando alguém pede justiça para os outros e se escuda atrás da imunidade parlamentar? Ou pretenderá uma justiça à sua medida onde o Sr presidente seja o polícia, o juiz e o carrasco? Além do mais todos sabemos que a justiça que temos é a consequência de uma legislação permissiva  aprovada, também, pelos deputados madeirenses na A da República.  Sr. presidente, são das sementes lançadas por si, à trinta e tal anos que agora estamos a colher o fruto envenenado: no ordenamento do território que a cada chuvada inunda a baixa. Na saúde onde já não à dinheiro nem para pagar medicamentos. Na comunicação social onde se gasta 4 milhões para manter um jornal que mantém o governo e o partido que o sustenta. Em “sociedades de desenvolvimento” cujo único fim foi pedir dinheiro emprestado para manter excentricidades governativas. No desporto onde se gastou dinheiro a rodos em campos de futebol e complexos desportivos que, hoje, nem a manutenção a região pode pagar e que apenas serviu para encher a vista dos eleitores distraídos. Na política do emprego sem sustentabilidade que já mandou 17 mil para o desemprego. Nas escolas onde já não há dinheiro para as cantinas ou para papel higiénico. Até as vias rápidas, que tem tanto orgulho em apregoar, são uma fonte de riqueza, não para os madeirenses mas, para as concessionárias. Enfim numa política desastrosa em todos os sectores da economia que culmina com uma dívida superior a 6 mil milhões de euros.  É este descalabro total da Madeira que o deveria trazer terrivelmente preocupado e que, se for um homem responsável, certamente já não o deixará dormir bem à noite.

Juvenal Rodrigues

Publicado no Diário Noticias em 03.06.11

Veja também Póstroika  em  http://www.youtube.com/embed/XcpSBulFFEg

quarta-feira, 4 de maio de 2011

PROPONHO!!!




PROPONHO!  
 Estou convicto, não tarda muito, a actual sociedade terá que mudar radicalmente de comportamento sob pena de haver um colapso social a nível mundial. Não desejo nem incentivo a que isso aconteça e acho mesmo que deve ser evitado a todo o custo sob pena de serem sempre os mais fracos os mais prejudicados. Se não forem adoptadas mudanças profundas na sociedade temo que nem governos nem forças da ordem terão hipótese de controlar uma situação que, a cada dia, se torna mais explosiva. Assim proponho que comecemos já a corrigir o que até um cego vê que está mal e que, agora ou tarde, terá que ser. Se já é um certeza que a velha Europa está a desintegrar-se, ou os governos aplicam medidas radicais e profundas, ou será o colapso social total porque isto chegou a um estado de degradação tal que,  para grandes males grandes remédios.
Comecem por pôr fim á economia livre, selvagem e sem regras que estrangula os países e os povos. Imponham um limite ás grandes fortunas sendo todos os lucros acima desse limite taxados a 100%,  taxas essas que reverteriam  para um fundo de desenvolvimento dos países subdesenvolvidos evitando assim o êxodo populacional, em alta escala, como já se verifica. Não, não são medidas comunistas mas realistas. Falo em desenvolvimento e emprego e não em subsidiar quem pode e não trabalha. Impor tectos salariais para os gestores sejam eles públicos ou privados. Concordo que um gestor, ou outro, por ter investido na sua formação, deveria ganhar, por ex.,10 vezes mais que o salário mínimo porém, em caso de empresas que apresentassem défice  seriam penalizados do mesmo modo em que hoje, paradoxalmente, são premiados por uma  produção negativa. 
O vencimento do P. da R. seria equiparado ao de um gestor público na medida em que a sua função é apenas acompanhar e opinar sobre a governação do executivo.
Um 1º Ministro auferiria 12 vezes o salário mínimo visto que a sua função é gerir o pais e todos os sectores da economia. Reparem que não estou a defender hierarquias, como agora acontece, mas premiar quem mais trabalha. Os ministros aufeririam um vencimento 10 vezes o salário mínimo e seriam responsabilizados por gestão danosa. A contração de empréstimos, pelo país, seria controlada por um tribunal de contas com poder de decisão e não meramente opinativo.
Além da redução do número de deputados, (2 por concelho) tanto da A R como das regionais, estes aufeririam 5 vezes mais do que o estabelecido para o salário mínimo sendo-lhe descontado 1/3 para o funcionamento das respectivas assembleias. Tomo por base o salário mínimo porque assim, quando os deputados produzissem legislação, teriam em conta que quanto mais aumentassem o trabalhador comum mais ganhariam eles próprios assim como os membros do Governo e assim...

Proponho ! (2ª parte)
... circularia mais dinheiro na economia do país. Perguntar-me-ão; com vencimentos tão baixos(em relação ao actual) quem quereria candidatar-se a deputado? Ai é que iríamos ver quem, na verdade, teria interesse em servir o pais, motivando, apenas, aqueles que estivessem interessados em servir a causa pública e não os que pretendem bons ordenados luxos e mordomias, no fundo, enriquecer à custa da política! Acabariam subsídios camuflados para os deputados instituindo apenas 700€ para aluguer de apartamento (a exemplo doutros  deputados europeus)  para aqueles que vivessem a mais de 100 km afastados das respectivas assembleias legislativas e com 3 viagens anuais, Natal, Páscoa e férias de Verão. Se quisessem viajar mais pagariam do seu próprio bolso como fazem as pessoas que votam neles. As declarações de rendimentos, antes e depois dos mandatos, seriam fiscalizados por entidade independente, assim como os sinais exteriores de riqueza para público e privado. Estas medidas, no fundo, iriam ainda, castrar as vergonhosas lutas e atropelos, dentro dos próprios partidos, pelos lugares cimeiros das listas sempre que há eleições, acabando por prestar um mau serviço à população que os elege.
Dir-me-ão:  mas assim acabaria o interesse dos partidos para concorrer a eleições! O eventual desinteresse dos partidos seria colmatada por uma “bolsa” de cidadãos sem registo de cadastro criminal e possuíssem, no mínimo o 9º ano de escolaridade (os doutores é que puseram o mundo no estado em que está). Outra moralização imperiosa seria um tecto salarial para toda a classe de desportistas, sem excepção que, escandalosamente, ganham rios de dinheiro para não produziram coisa nenhuma e apenas alimentam a industria do entretenimento. A população diverte-se na mesma com coisas mais baratas! Esse dinheiro seria canalizado para as instituições publicas ou privadas que contribuíssem para a investigação científica, saúde e bem estar do ser humano.    
Estou a propor é um novo modelo de sociedade? Estou, porque este já deu o que tinha a dar e até o segundo homem mais rico de Portugal já reconheceu que este modelo de economia está esgotado. Irá esbarrar em muitos obstáculos? Sim, irá encontrar um grande obstáculo nos gananciosos, nos especuladores e nos corruptos! É possível mudar? Sim, se houver vontade política, começando pela Constituição e, sobretudo, popular porque os interesseiros estão em minoria em relação a toda um população enganada, logo, esta tem mais força! Pelo andar da carroça cheira-me que os portugueses, de lá e de cá,  irão demonstrar esse querer, através dos votos nulos e brancos, já nas próximas eleições. A velha Europa tem moral para dar o exemplo iniciando a mudança e se não fizer outros o farão hoje ou amanhã.
Juvenal Rodrigues    



sábado, 16 de abril de 2011

ESCRAVOS DO DINHEIRO


Este é um artigo que eu escrevi e foi publicada nas “cartas do leitor” do Diário em 16.4.11
Em resposta, nos comentários online, um leitor enviou o interessantíssimo vídeo, cujo link eu destaco abaixo para ajudar a perceber as várias interrogações que eu coloquei no  meu artigo e ajuda a maquiavélica “sujeira” que está por trás do dinheiro.
Talvez seja preferível ler primeiro o artigo em baixo para entenderem melhor o conteudo do vídeo.

http://vimeo.com/21049802 Não deixem de ver pois ficarão esclarecidos.

 

 

Escravos do dinheiro

 Já há muito tempo, nesta mesma página, venho alertando, que o poder político é um simples gestor de recursos humanos colocado ao serviço do grande capital. A chegada do FMI a Portugal só vem clarificar isso. Vêm agora quem manda nos países, sobretudo os mais pobres? Chegam agora aqui a acenar com milhões mas, para usufruirmos desse “esmola”, impõem condições ao poder político começando no Governo e acabando na Oposição. Nesta simples análise várias questões pertinentes  se impõe. Afinal de onde vem esse dinheiro que o FMI, antes, emprestou à Grécia, Islândia, Irlanda, agora Portugal, não tarda, Espanha e tantos outros países no Mundo? Acaso têm exploração de petróleo, diamantes, ouro ou o dinheiro cai-lhes do céu? Se juntarmos, a este, o BCE e Reserva Federal, no fundo a banca, temos  todo o dinheiro que circula no Mundo. Porque será que quase todos, se não todos, os países do Mundo são devedores? Devem a quem? Certamente que não pode ser uns aos outros porque nesse caso haveria devedores e credores! Tudo isto não será demasiado complicado para um simples mortal perceber? Tudo isto não será uma grande fraude para ludibriar o simples cidadão, o principal contribuinte, para “engordar” os especuladores? Sabe-se apenas que existe crise e que nós é que temos de paga-la! Outro enigma! Se todos os países são devedores como é que alguns também contribuem financeiramente para ajudar outros ainda mais aflitos? Na verdade chega-se à conclusão que mesmo que os países devedores - aparentemente são todos- quisessem pagar as sua dívidas não haveria dinheiro no Mundo que chegasse para tal. A economia mundial entrou numa espiral de loucura e gira à volta do papel. São títulos, ações, promessas de pagamento a longo prazo, não cumpridas, especulação ao mais alto nível e no fim o que circula são os juros das dívidas que, no fundo, é o dinheiro palpável que serve perfeitamente para manter como reféns os países mais pobres, empresas e todos aqueles que foram obrigados a  recorrer ao crédito. Depois aparece o velho chavão da igualdade de direitos, social democracia, os direitos humanos, siglas que não aceitam a escravatura tal como a conhecemos mas aceitam a escravatura moderna instituída e desenvolvida pelo capitalismo. Depois desta análise, mesmo supérflua, é legítimo perguntar:  para que servirá, então, gastar dinheiro em eleições para  eleger um Governo que não vai mandar em nada porque será uma  simples marioneta obrigado a cumprir as regras dos homens do dinheiro? Será para manter a ilusão que vivemos em democracia?  A falta de visão futurista do poder político permitiram uma economia livre, gananciosa e sem regras e não tiveram arte nem engenho para legislar no sentido de limita-la tornando-se, agora, no capitalismo selvagem que os estrangula e nos escraviza a todos.

Juvenal Rodrigues

Publicado no Diário em 16.4.11

terça-feira, 5 de abril de 2011

A Televisão Digital Terrestre (TDT)




O que acontecerá após a entrada da TDT em Março de 2012?

A maioria das  pessoas, interrogam-se como será para ver televisão, após 2012, uma vez que o tradicional sinal analógico desaparecerá para dar lugar ao TDT.

Aqui ficam alguns esclarecimentos que servirão para as pessoas saberem o que terão que fazer.

O que acontecerá?
As pessoas que são servidas por operadoras como ZON cabo, Meo cabo, Clix etc. não terão que se preocupar uma vez que não serão nem afectadas nem beneficiadas, ou seja, continuarão como até aqui. Mesmo aqueles que têm apenas uma box na televisão  principal e mais uma ou duas televisões sem box (cabo ligado diretamente à TV) continuarão igual.

Quem ficará sem sinal?
Todos aqueles que estão a receber sinal analógico através das antenas tradicionais  chamadas de antenas exteriores e interiores, colocadas em cima da casa ou em cima da televisão ficarão sem poder ver televisão.

O que será preciso fazer?
As pessoas que eu mencionei atrás ou compram uma nova TV já preparada para TDT ou terão que comprar um descodificador para converter o sinal proveniente das tais antenas (exterior) em TDT.
Mas atenção! Uma televisão, muito antiga, que não tenha, pelo menos, uma entrada skart (ficha tipo retangular com 21 pinos) não servirá uma vez que não tem onde ligar a box descodificadora.

Quanto custa a box descodificadora para TDT?
Estas boxes variam conforme as funções que possuem indo desde 34.90 euros até 190 euros.
As mais caras são as que têm função de Record (gravação), HD (alta definição), Forward (avanço rápido) ou Rewind (retrocesso) .
As mais baratas (34.90€) são aquelas que servem apenas para descodificar o sinal e convertê-lo em TDT.

Espero ter contribuído para esclarecer as pessoas antes de comprarem antenas televisores ou boxes sem saberem ao certo o que estão a fazer.

A minha imformação é apenas no sentido de ajudar as pessoas, porém se alguém quiser confirmar a veracidade destas informações ligue gratis 800206665 (ANACOM)

Juvenal Rodrigues   

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A COMISSÃO DOS 7 MAGNÍFICOS



Todos os madeirenses sensatos que ainda não foram contagiados pela febre do PSD-M, mais aqueles que já se curaram,  deveriam demonstrar a sua indignação e o seu repúdio gritando bem alto a sua revolta perante esta farsa chamada Comissão de Inquérito (ou será de inquisição?) para a Comunicação Social levado a efeito por um grupo “isento” e “pluralista” composta por 7 elementos do PSD-M. Só por aqui já se pode aquilatar da seriedade política desta comissão que até ignorou documentos que poderiam contribuir para apuramento da verdade. Esta maioria comodamente instalada já trata a população como atrasadinhos mentais que não sabem distinguir entre a verdade e a farsa. Esta desfaçatez  para distorcer a verdade dos factos na tentativa de calar um órgão de informação livre como é o D. Notícias e fabricar desculpas esfarrapadas para continuar a injectar 4 milhões/ano num pasquim de propaganda política a favor do partido do Governo e seus acólitos dá-me o legítimo direito de acreditar que a Madeira aproxima-se perigosamente da ditadura pura e dura. Até aqueles que, levados por um discurso manhoso, votaram para manter este Governo já se apercebem, embora tardiamente, do logro em que caíram durante tantos anos. Começam agora a juntar 2+2 (política vs dinheiro) e questionar o desgoverno deste Governo que desbaratou rios de dinheiro oriundos da U.E, do Orçamento de Estado e das receitas próprias da RAM sendo todo esse dinheiro esbanjado até ao ponto de não haver verbas para pagar a MMC pondo em risco centenas de postos de trabalho. O dinheiro também faltou para pagar às farmácias pondo em risco os doentes diabéticos por falta de comparticipação nos medicamentos. O desemprego cresce assustadoramente de dia par dia porque a política de investimento foi um verdadeiro desastre e o calote às empresas é cada vez maior. Depois de tudo isto um Governo megalómano e em completa derrapagem política e financeira ainda quer enterrar mais dinheiro em estádios de futebol, mais 20 milhões na Marina fantasma do Lugar de Baixo e ainda converter um aterro numa Marina, contra todos os pareceres, só por teimosia e para não admitir o erro. Para aquilatar da sanidade mental deste Governo, já à muito enfermo de ideias e soluções para governar, a única resposta do Dr. Jardim, depois de 34 anos a governar a Madeira,  é subir a um palco para proferir o discurso de um político imaculado após de ter colocado a Madeira à beira da bancarrota mas afirmando sempre que tudo isto é culpa do Sócrates que, por ironia do destino, após o 20 de Fevereiro (cheirava a dinheiro fresco) era um grande amigo dele. Haja honestidade e decência política porque os pacíficos e tolerantes madeirenses já estão fartos e aquela revolução que o Dr. Jardim preconiza (ou incentiva?) para Portugal pode começar pela Madeira.

Juvenal Rodrigues

Publicado nas “Cartas do Leitor em 4.4.11

AS MEDIDAS DO FMI



Introdução.
Recebi este e-mail e desconheço a sua origem mas estou a lança-lo no meu blogue  porque no momento que o país atravessa, com o vem não vem do FMI, talvez seja útil a população tomar conhecimento, em parte ou totalmente, do que poderão vir a ser as medidas deste organismo. Não sei se a informação é totalmente correta porém o que está escrito faz todo o sentido e vale a pena ler para ver a quem interessa, ou não, a vindo do FMI para portugal
Leiam-nas e tirem as suas ilações

O QUE PARECE INEVITÁVEL PODERÁ NÃO O SER.
BASTA QUERER MUDAR A ATITUDE....
A OPÇÃO É NOSSA............
PORTUGAL AINDA É MEU !!!!

Na Grécia, o FMI deu nisto. Com as devidas proporções preparem-se para o que nos vai sair na rifa.

Sector Público

·                   Corte do subsídio de férias e natal para todos os empregados públicos que ganhem mais de 3000€/mês brutos. Quem ganhar menos de 3000€ vai receber 250€ pela Páscoa, 250€ no Verão e 500€ no Natal;
·                   Reduzir os subsídios de 8 a 20% no sector público estado e 3% nas empresas públicas
·                   Uniformizar todos os salários pagos pelo estado;
·                   Congelar todos os salários do sector público até 2014.

Sector Privado

·                   Chegou-se a um acordo colectivo, assinado em 15 de Julho, pelo qual os empregados do sector privado na Grécia continuam a receber o seu salário anual em 14 pagamentos (chegou a ser sugerido passar para 12 pagamentos). Não houve aumentos em 2010 e prevê-se aumentos de 1.5 a 1.7% para 2011 e 2012 - muito abaixo da inflação actual que ronda os 5.6%.
·                   Imposição de um imposto aplicado uma única vez às empresas que tenham tido mais de 100 000€ de lucro em 2009:
·                          100 000 a 300 000: 4%;
·                          300 001 a 1 000 000: 6%;
·                          1 000 001 a 5 000 000: 8%;
·                          Mais de 5 000 000: 10%.
·                   Alargar os limites pelos quais os empregadores podem despedir funcionários:
·                          Empresas com até 20 empregados: sem limite;
·                          Empresas com um número de empregados entre 20 e 150: até 6 despedimentos por mês;
·                          Empresas com mais de 150 empregados: até 5% dos efectivos ou 30 despedimentos por mês.
·                   Redução das indemnizações por despedimento, que também poderão ser pagas bimensalmente;
·                   Pessoas jovens, com menos de 21 anos podem ser contratadas durante um ano recebendo 80% do salário mínimo (592€). O pagamento da segurança social também será apenas de 80% e findo o ano de contrato têm direito a ingressar nos centros de emprego;
·                   Pessoas com idades entre os 15 e os 18 anos podem ser contratadas por 70% do salário mínimo, o que dá 518€;
·                   Os empregados considerados redundantes não podem contestar o despedimento a menos que o empregador concorde;
·                   Empregados pela primeira vez, com menos de 25 anos, podem ser pagos abaixo do salário mínimo;
·                   Pessoas que auto empregadas com OAEE (sistema de seguro para empresários em nome individual), que por qualquer motivo não tenham trabalho, são cobertos pelo seguro durante até dois anos desde que:
·                          Tenham trabalhado um mínimo de 600 dias, mais 120 por cada dia acima dos 30 anos até terem chegado aos 4500 dias ou 15 anos de trabalho;
·                          Não estejam segurados por um seguro do sector público.
·                   Liberalização das profissões ou sectores fechados (são aquelas profissões ou sectores que necessitam de autorizações do estado ou que estão altamente reguladas, tais como notários, farmácias, cirurgiões, etc). Esta medida não foi implementada dado que há processos a decorrer no Tribunal Europeio;
·                   Cancelar o segundo pagamento de pagamentos de solidariedade (NT: não sei muito bem a que se referem estes pagamentos.);
·                   Aumentar as contribuições para a segurança social em 3%, tanto para empregados como empregadores.

Pensões/Reformas

Notar que a reforma do sistema de pensões já tinha sido discutida muito antes da entrada do FMI, mas nunca tinha sido implementada. A grécia tem uma percentagem desproporcionada de população idosa, cerca de 2.6 milhões e uma população activa na ordem dos 4.4 milhões, isto para uma população total de 11.2 milhões. Isto obriga o estado a contrair empréstimos para puder efectuar os pagamentos mensais.
A 8 de Julho aprovou um conjunto de princípios depois de terem sido efectuadas mais de 50 emendas à lei. As medidas mais importantes foram:
·                   Cortar os subsídios de férias e natal para todos os pensionistas que recebam mais de 2 500€/mês brutos. Aqueles que ganhem menos de 2500€ vão receber 200€ pela Páscoa, 200€ pelo Verão e 400€ no Natal;
·                   Cortar os subsídios de férias e natal para todos os pensionistas com menos de 60 anos, excepto para aqueles que tenham o número mínimo de anos de contribuição, tenham menos dependentes ou estudantes com menos de 24 anos a viver na mesma casa;
·                   Todas as pensões congeladas até 2013;
·                   Calculo das pensões tendo em conta toda a carreira contributiva. Vai estar em vigor um sistema de transição até 2015;
·                   Passagem da idade de reforma no sector público e privado para os 65 anos;
·                   Ajustes da idade de reforma tendo em conta a esperança média de vida a partir de 2020;
·                   As pessoas podem-se reformar a partir dos 60 anos com penalizações de 6% por cada anos, ou aos 65 anos com pensão completa depois de 40 anos de serviço. A partir de 2015 ninguém abaixo dos 60 se poderá reformar;
·                   Os trabalhadores que tenham trabalhos de desgaste rápido podem reformar-se a partir dos 58 anos (antes era 55) a partir de 2011;
·                   Desconto para um fundo de solidariedade social (LAFKA), a ser feito pelos pensionistas que ganhem mais de 1400€, a partir de 1 de Agosto de 2010:
·                          1401 a 1700: 3%;
·                          1701 a 2300: 5%;
·                          2301 a 2900: 7%;
·                          2901 a 3200: 8%;
·                          3201 a 3500: 9%;
·                          Mais de 3500: 10%.
·                   Aumento da idade de reforma para mães trabalhadoras:
·                          No sector privado: para 55 (era 50) em 2011, 60 em 2012 e 65 em 2013;
·                          No sector público: para 53 em 2011, 56 em 2012, 59 em 2013, 62 em 2014 e 65 em 2015;
·                          Com três filhos: 50 em 2011, 55 em 2012 e 60 em 2013.
·                   Retirada da pensão aos ex-empregados públicos que sejam apanhados a trabalhar e tenham menos de 55 anos; Corte em 70% se tiverem mais de 55 anos e se a pensão for mais de 850€/mês. A partir de 2011;
·                   Limitar a transferência de pensão de pais apra filhos segundo critérios de idade e rendimento, o que inclui o pagamento de 26 000 a filhas divorciadas ou solteiras de empregados bancários e empregados públicos. Se os filhos podem receber duas destas transferências, apenas receberão uma delas, a maior, a partir de 2011;
·                   A pensão completa pode ser transferida para viúvas(os) se a data da morte ocorreu após cinco anos de casamento e o cônjuge vivo tem mais de 50 anos e se certos parâmetros de rendimentos são cumpridos. No entanto, durante os primeiros três anos após a morte os pagamentos serão retidos;
·                   Estabelecimento de uma pensão mínima garantida de 360€;
·                   As pensões não devem exceder 65% do rendimento auferido enquanto se trabalhava (anteriormente este número podia chegar aos 96% baseado nos últimos anos de trabalho e nos mais bem pagos);
·                   Os que não pagaram segurança social podem receber a pensão mínima desde que tenham mais de 65 anos, não tenham rendimentos e que vivam há mais de 15 anos na Grécia;
·                   Fusão dos 13 fundos de pensão Gregos até 2018. Os fundos dos trabalhadores por conta de outrem, agricultores, empresários em nome individual e trabalhadores do sector público, serão integrados na segurança social até 2013;
·                   Reduzir o número de fundos que servem os advogados, engenheiros, jornalistas e médicos;
·                   Reforma completa das condições de reforma dos militares e forças de segurança o que inclui aumentar a idade de reforma e a remoção de bónus especiais;

Impostos

·                   IVA: todas as taxas de IVA foram aumentadas 10%: 5 para 5.5%, 10% para 11% e 21 pra 23%;
·                   Imposto sobre tabaco, bebidas alcoólicas e combustíveis: imposto adicional de 10%;
·                   Imposto em automóveis de luxo (novos e usados): 10 a 40% baseado no valor em novo e no valor de mercado;
·                   Publicidade na TV: toda a publicidade na TV está sujeita a um imposto de 20% a partir de 2013;
·                   Imposto especial de 1% para aqueles que tenham um rendimento líquido de 100 000€ ou mais.