Guardião da Ilha

sábado, 28 de dezembro de 2019

O OITAVO PECADO CAPITAL

O oitavo pecado capital

Hoje compreendemos mais facilmente que tudo o que nos rodeia contribui para a degradação ambiental

JUVENAL RODRIGUES /
28 DEZ 2019 / 02:00 H.
Estamos ainda em plena quadra natalícia. Havia pensado escrever sobre a mesma mas não posso! Não posso porque urge falar em coisas bem mais graves, nomeadamente salvar o Planeta de um perigo letal; o “vírus humanoide” que o ameaça. O problema é de tal ordem de grandeza (negativa )que o Papa Francisco já fala em acrescentar o oitavo, aos sete pecados capitais; O PECADO ECOLÓGICO.
Gostaria de falar-vos sobre a minha freguesia, a minha cidade, a minha região, o meu país, sobre o Mundo e sobre os insensatos que o governam; mas também não posso. Não posso porque só para falar da insensatez humana ocuparia milhares de páginas de jornais e escreveria centenas de livros.
Gostaria de falar-vos sobre o clima mas para quê, se os países ricos, donos do Mundo, são insensíveis a um problema que afeta todo o globo e a sua população estimada em 7.7 biliões de seres humanos. Este tema é trivial mas ainda existe insensatos como Trump e Bolsonaro que não querem saber do clima porque enquanto o vil metal for o patrão do Mundo, nada lhe resiste. “lavar a cabeça a burros é perder tempo e sabão”, uma máxima popular que se adapta perfeitamente aos sanguessugas exploradores de todos os bens da terra, e quando os mesmos se esgotarem terão uma nave pronta a viajar no espaço sideral transportando-os para a lua ou Marte depois de destruir a Terra, seu habitat natural. Convenceram-se que o dinheiro compra tudo e, cegos pelo egoísmo, esqueceram-se que as gerações vindouras não terão lugar onde habitar.
É destes problemas graves que quero falar-vos até à exaustão mas suponho que são carateres perdidos na ambição dos predadores que não querem saber dos estudos dos cientistas ou dos apelos de diversas ONG, as quais tentam a todo o custo alertar para este grave problema. De vez em quando aparece uma greta mediática que deixa passar um raio de sol mas logo se extingue porque a neblina da poluição económica logo o absorve.
Quero, ainda aproveitar o espaço (nesta página) para falar de outro segmento social; a poluição política que tenta iludir-nos com subterfúgios estúpidos, zurzindo aos ouvidos do povo que é um problema de esquerda ou direita quando todos sabemos que é somente a ganância e a demagogia, por um lado, e o bom senso por outro. Assim temos uma simbiose perigosa entre o poder económico que ambiciona açambarcar toda a matéria prima do Universo e a conivência do poder político, que se deixa poluir pelo primeiro, com o único objetivo do seu partido ganhar as eleições seguintes, mesmo que para isso tenha que dividir os cidadãos que votam para o Governo e os que votam para as Autarquias.
Poderíamos, quiçá, falar dos “traques” das vacas, responsáveis por 43% do gás metano que só em 2017 contribuiu com quase 90 mil toneladas para o efeito de estufa que degrada o ambiente, não obstante, o consumismo desregrado de carne ou peixe, aumenta em cada ano que passa. Segundo as estimativas, os portugueses consumiram cinco mil toneladas de bacalhau na noite da consoada o que ilustra bem o quadro do consumismo. O exagero também é uma forma de poluição e de injustiça social, enquanto uns se empanturram os outros passam fome.
Deixei para o fim a forma mais poluente e perigosa; a corrupção. Não vou desenvolver um tema sobejamente badalado, vou apenas lembrar que ela tem a força do dinheiro e dos políticos corruptos a protegê-la. É um problema com dimensão à escala mundial que só poderá ser combatida por força legislativa dura e severa, mas para tal precisa de políticos de coragem, honestos e com eles no sítio, para limitar a ganância do poder económico, a ganância do poder político e o consumismo desenfreado.
Hoje compreendemos mais facilmente que tudo o que nos rodeia contribui para a degradação ambiental, por isso apenas há um caminho para a humanidade; combater com coragem esta tríade; ganância do poder económico, político e consumista, sob pena de voltarmos, num futuro próximo, à imposição do racionamento severo, não por faltas como antigamente, mas por excessos.
Caros leitores, desejo-vos um Feliz ano de 2020 e votos que daqui por 20 anos se tenha invertido este ciclo infernal de degradação ambiental para que não seja instituído o oitavo pecado capital.
Postado por Juvenal Rodrigues às 04:50 Sem comentários:
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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

CASOS & CASOS ILIMITADOS

Casos & Casos Ilimitados

Poderá ser apenas uma convicção minha mas acredito que se o PSD-M perdesse as eleições muitos destes casos sairiam à luz do dia

JUVENAL RODRIGUES /
27 NOV 2019 / 02:00 H.
Casos & casos, uma “empresa” de responsabilidade ilimitada que se instalou nesta pequena ilha e, à custa dos seus recursos naturais, tem enchido os bolsos aos privilegiados do regime, vigente há 43 anos. Se juntarmos esta “empresa” a outra chamada Casos sem Solução - com responsabilidade dos poderosos da ilha – temos uma simbiose perfeita entre vítimas (o povo) e os predadores (lobbies) a viverem num autêntico paraíso onde o crime compensa já que os prevaricadores, muito raramente, são castigados.
Caso da extração de inertes dos Socorridos. Caso da extração de inertes na Tabua. Caso dos inertes na Fundoa. Em principio a maioria destes casos partiram de licenciamentos irregulares, quando o Dr. Miguel Albuquerque era Presidente, da CMF, Pedro Calado, vice-presidente e Engº Duarte Gomes era responsável pelo pelouro das obras da autarquia. Nessa altura o G.R. e a CMF complementavam-se sob a tutela do Dr. Jardim, dono e senhor desta terra e ninguém destingia onde acabava o poder governamental e começava o poder autárquico. As fiscalizações que deveriam ser efetuadas pelo GR, foram completamente esquecidas ou feitas tarde e a más horas, após o DN Madeira trazer a público aquilo que não conseguiram esconder. Onde estão os fiscais do Governo para fazer cumprir a legislação que M. Albuquerque quer agora voltar a legislar? Ela já existe, senhor Presidente, apenas é preciso fazer cumprir. Poderemos estar perante um caso de negligência grosseira mas, por outro lado, ninguém pode dissociar o principal beneficiado com estes negócios; a empresa AFA, ex-patrão do senhor vice-presidente do Governo, Pedro Calado que, por coincidência, foi (ou é) um destacado quadro da empresa de Avelino Farinha.
Por outro lado, o Dr. Miguel Albuquerque, em 2017 vende a “Quinta das Rosas”, em falência técnica segundo conversas de café, ao Grupo Pestana, o maior grupo hoteleiro de Portugal e, por coincidência, um ano mais tarde o Presidente do GR, segundo o “Magazine Penafiel”, publicado em Outubro de 2018, assim como a revista “Sábado” diziam que Miguel Albuquerque era um dos políticos mais ricos de Portugal. Até agora Albuquerque não desmentiu nem explicou como passou de proprietário falido, a político mais rico.
São estas “coincidências” que levam o povo a fazer uma associação de ideias entre promiscuidade política e negociatas principalmente quando são feitas por quem nos governa. Por vezes, os cargos importantes poderão não ser bem remunerado mas abrem muitas janelas que deixam passar importantes raios de sol. Se é certo que o dinheiro não cai do céu, teriam que vir a público explicar como foram adquiridas as suas fortunas e privilégios quando mais não fosse para evitar especulações. “à mulher de César não basta ser honesta, tem que parece-lo”
Nos casos sem solução podemos englobar a Urbanização VIP do Imaculado Coração de Maria, no Funchal, o caso do edifício “La Vie” o caso do “Forum Madeira” todos eles licenciados, se a memória não me falha, pelas mesmas personagens que licenciaram as pedreiras, casos que até hoje continuam a arrastar-se, penosamente, pelos tribunais até um dia prescreverem acarretando sérios prejuízos para a região e para os contribuintes. Depois de tudo isto o presidente do psd-m ainda afirma que quer ganhar as eleições autárquicas de 2021 para as Câmaras voltarem a ser o que eram. Deus nos livre! Poderíamos estar todo o dia a falar em casos que foram, aparentemente, esquecidos: Caso da segurança social que deixou prescrever cerca de 4 milhões de euros entre 2013 e 2015, do “Grupo Camachos”, onde houve duas responsáveis mas... alguém sabe o que lhes aconteceu? O caso da droga e 30.000 euros em dinheiro, encontrados no edifício do Governo Regional em 2009 num cacifo de um trabalhador. A PSP tomou conta da ocorrência mas 10 anos depois parece esquecido. O caso das pratas furtadas na Assembleia Regional mas como a mesma era considera “casa de loucos” talvez por isso o(s) culpados foram considerado inimputáveis. E o manobrador da máquina, na Fundoa, morto quando estava a limpar a escarpa (ou estaria a extrair pedra?), alguém sabe? Juntemos centenas de casos de corrupção emperrados com a benevolência da nossa legislação que os torna difíceis de provar acabando por morrer numa prateleira de um qualquer tribunal. A cereja no topo do bolo, deste “casos & caos” é colocada com a notícia do Diário de 23/11/19 que denuncia “jogos de mentiras e enganos” com o caso do travão à investigação de Manuel António, ex-secretário do GR, no caso das licenças ilegais de pescas que envolve Assembleia Regional, governantes, procuradores e inspetores de polícia. Poderá ser apenas uma convicção minha mas acredito que se o PSD-M perdesse as eleições muitos destes casos sairiam à luz do dia, ecoando por montes e vales.
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domingo, 27 de outubro de 2019

POR UMA MIGALHA DE PODER

Por uma migalha de poder

O povo aguenta todas as despesas e continuará a pagar mais Secretários, Secretarias e afins

JUVENAL RODRIGUES /
25 OUT 2019 / 02:00 H.
Não vou falar em casamento ou união de facto, vou antes falar de um“ rapaz e uma rapariga” que se enxovalharam, mutuamente, durante 43 anos mas um dia, porque o “rapaz” não encontrou outra e porque a “rapariga” não queria ficar de pés amarelos, resolveram esquecer as ofensas e, por imposição suprema do tacho, lá juntaram os trapinhos passando assim a viver juntos. Há quem diga que não será uma união para quatro anos uma vez que o “rapaz” estava habituado a dormir só e agora os lençóis tornar-se-ão curtos. Por conseguinte, adivinha-se “violência doméstica.
Esta metáfora tem por fim lembrar aqueles contos de fadas que têm sempre um final feliz. No concreto eu, pessoalmente, acredito que a união entre Psd-m e Cds durará os 4 anos da presente legislatura. Onde iria o Cds, apenas com 3 deputados, retirar melhores dividendos? Portanto, sem ser cartomante, prevejo que irá engolir muitos sapos e manter-se-á como muleta do psd-m argumentando que será sempre em nome dos madeirenses e da Madeira mas todos sabemos que é em nome da gamela, do ego e da ganância de poder. O Cds jamais se lembrará que teve uma oportunidade soberana de acabar com a hegemonia de 43 anos do Psd-m e por umas migalhas de poder, atraiçoou os madeirenses que ansiavam por mudança. Com algumas centenas de votos como conseguiria este partido a presidência da ALM e mais duas secretarias mesmo que sejam de faz de conta? Só espero que esta geringonça não faça na Madeira o que, com os mesmos partidos, fizeram a nível nacional levando Portugal à beira do abismo. Estaremos atentos ao discurso do deputado/médico Mário Pereira que tanto criticou o sistema de saúde da região e ao que fará o novo Secretário Rui Barreto que denunciava a governação do Psd como um autêntico desastre? Conseguirá que M. Albuquerque altere o seu programa eleitoral para implementar as suas ideias? Do Sr. Teófilo Cunha, como era muito caladinho (até como presidente da AMRAM) apenas se pode dizer que, abandonou o mandato na CMS para assumir a pasta (vazia) do mar e das pescas. Pressinto que o seu Cds pagará caro por isso. Resumindo; depois de tantos anos de achincalho político, eis que, com as brilhantes e tão apregoadas ideias do Cds a região entrará, finalmente, na senda do progresso e o tão odiado Psd-M passou de besta a bestial. Pois é, caros leitores! em política acontecem estes milagres interesseiros sempre à medida de políticos corcunda de tanto vergarem o dorso pela ambicionada sinecura.
Dos ajustes a nível governamental, feitos à medida de Miguel Albuquerque e Pedro Calado, também podemos tirar ilações caricatas. Alguém conseguirá explicar porque carga d’água a Secretaria dos transportes foi dividida em três quando antes era apenas da competência do mal-amado Eduardo Jesus o qual fica agora apenas com os transportes aéreos? Será que alguém se lembrou que o antigo Secretário um dia se atreveu a questionar o Grupo Sousa? Ou será que, pelo mesmo motivo os transportes marítimos e Porto Santo ficam sob a alçada (vigilância) de Pedro Calado pois não interessa que alguém volte a questionar os intocáveis Grupos Económicos da região? O que importa é que agora a Madeira tem 9 Secretarias e 11 membros do Governo para satisfazer todos os “boys and girls” dos dois partidos. O povo aguenta todas as despesas e continuará a pagar mais Secretários, Secretarias e afins através dos seus parcos rendimentos para que não falte o tacho aos amigos e familiares.
Por sua vez Albuquerque e Calado começam, por agora, a entrar com “patinhas de lã” com António Costa porque está em jogo, subsídios para transportes terrestres e marítimos e ainda o novo hospital mas no último ano de mandato voltará à farsa da “guerra” com Lisboa para enganar mais alguns madeirense, reivindicando mais autonomia e o pagamento das dívidas da Madeira que, após a campanha eleitoral, começam a surgir. E por falar em campanha eleitoral! Já que conseguiu alguns votos dos incautos regressados da Venezuela, vendendo-lhes a ignominiosa mentira que o Socialismo em Portugal era igual ao do Maduro, ficava-lhe bem explicar-lhes que o socialismo democrático no nosso país, defende os mesmos princípios da social-democracia tal como o seu Psd e não um socialismo de ditadores como o Governo da Venezuela. Que vergonha devem sentir os venezuelanos por enfiarem o barreto ao terem acreditado em si!
Como nota final de um cidadão atento, que se interessa pelo bem comum, convém, neste início de mandato, não esquecer mais promessas e começar pelo prometido apoio de 150€ para compra dos óculos aos idosos, com mais de 65 anos, designado por “complemento de visão” já aprovado em 9 de Setembro de 2019. Olhe que alguns madeirenses têm memória curta mas não se esquecem de tudo.
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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

COLIGAÇÃO DE SALVAÇÃO MADEIRENSE

Coligação de salvação madeirense

Faço parte, com muito orgulho, dos 35% de idiotas que não votaram no PSD-M

JUVENAL RODRIGUES /
25 SET 2019 / 02:00 H.
Lamentavelmente, ainda não foi desta que 39% da população madeirense quiseram entrar na senda da tão desejada alternância democrática e optaram por mais do mesmo. Incompreensivelmente a Costa norte da ilha e a Zona Oeste não permitiram que tal acontecesse e voltaram a entregar os destinos da Madeira aos “donos do pedaço, dos senhorios que há 43 anos põem e dispõem, a seu belo prazer, desta ilha vendendo-a a pataco ou oferecendo-a aos amigos do regime. Viva a ignorância.
Chamem-me o que quiserem mas não consigo calar a revolta que sinto por uma reduzida maioria, por capricho, devoção ou falta de cultura democrática, obrigarem cerca de 48% de madeirenses (não falo dos abstencionistas) a aceitar uma governação velha, amorfa e caduca de um partido que sem apresentar nada de novo, ameaça eternizar-se no poder. Será o povo do Norte e Zona Oeste da ilha mais esclarecido, democraticamente falando, do que a Costa Sul e Porto Santo que almejavam o legítimo direito à alternância na governação? Ou será que os primeiros sofrem de um síndrome que os obriga a votar sempre no mesmo partido à 43 anos? Ou será, ainda, que ficaram eternos reféns da betonização, do alcatrão, de uma luzinha em casa e da água para a sanita e, por isso, têm medo de arriscar na mudança sem nunca saberem se outro partido teria feito ou fará melhor?
Faço parte, com muito orgulho, dos 35% de idiotas que não votaram no psd-m e dos 44% de abstencionistas que também não deram o voto a Albuquerque, pois, juntos, teríamos uma confortável maioria absoluta.
Ainda não foi desta que a Madeira aproveitou a democracia que um grupo de bravos militares das forças armadas, nos ofereceram na revolução de Abril de 1974, para sermos verdadeiramente livres. Os madeirenses tiveram que carregar a cruz do fascismo durante 41 anos ininterruptos imposta por Salazar e Marcelo Caetano sem que nada pudessem fazer, porém, agora que tiveram uma boa ocasião para experimentar uma governação com ideias frescas voltaram a aceitar a partidocracia imposta pelo psd-m, que já nos governa a 43 anos, (arriscam mais 4) mais do que a anterior ditadura ou qualquer outra que tenhamos memória na Europa. Quanto a mim isto não é democracia, é o prolongamento de uma longa, obscura e penosa noite de fascismo.
Para acabar com esta democracia atípica e abusiva apenas resta uma solução, UMA COLIGAÇÃO DE MAIORIA PARTLAMENTAR PARA FORMAR O NOVO GOVERNO DA RAM, com o JPP e o CDS-PP . Embora o CDS manifeste tendência (natural) para cair nos braços do psd-m, não quero acreditar que apenas para obter uma ou duas cadeiras no Governo de Albuquerque, venha a esquecer o desprezo, o achincalho político e as ofensas brejeiras de que foi vitima durante estes 43 anos. Por lutar contra um poder absoluto, foi vilipendiado, assim como toda a oposição, pela arrogância e supremacia dos caciques da Madeira. Vão esquecer isso? Não quero acreditar que queiram vender a alma ao diabo por um prato de lentilhas mas reconheço que o poder é tentador. A ver vamos se o CDS/PP, contra tudo o que apregoou, queira ser cúmplice do saque das ribeiras, das inaugurações para ganhar eleições, da betonização da estrada das ginjas, das obras sem retorno financeiro, do esbanjamento em obras para o mar levar, das dívidas escondidas, das ameaças e ofensas verbais, quer na ALM quer no Chão da Lagoa. Terá uma migalha de Albuquerque mas em troca ficará na história com um partido que viabilizou, por mais 4 anos, um governo regional que já governa há 43. Quanto ao JPP depois de esmiuçar as duvidosas contas das PPPs dos Governos de Jardim e de Albuquerque e depois de desempenharem, e bem, um papel fiscalizador, acredito que não queira viabilizar uma coligação oligárquica de tantos anos. Será que as pessoas mais esclarecidas politicamente terão que ficar reféns de eleitores que estaão se borrifando para o bem comum e apenas querem saber da setinha virada para o céu como se fosse um dogma ou um símbolo de uma religião? Espero que JPP e CDS não queiram ser responsáveis pela continuação de um sistema velho e caduco que sempre desprezou a maioria dos madeirenses em prol dos familiares e amigos do regime.
Estou defraudado, não omito, mas ainda mantenho esperança num entendimento entre PS, CDS e JPP.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

MAIORIA ABSOLUTA?


Maioria absoluta?

O pobre tem direito a tudo porque é pobre. O rico tem direito a tudo porque tem muito dinheiro

JUVENAL RODRIGUES /
28 AGO 2019 / 02:00 H.


Ao fim de 44 anos de vivência pseudo-democrático na Madeira, sempre sob a égide do mesmo partido, parece consensual que segundo os madeirenses, assim como as diversas forças partidárias, não deve haver maiorias absolutas para nenhum dos partidos concorrentes. Ora bem, este consenso deveria ter existido a partir de 16 de Março de 1978, quando A.J.Jardim substituiu o Engº Ornelas Camacho na presidência do Governo Regional, para usar e abusar das sucessivas maiorias absolutas que os madeirenses lhe conferiram. A partir de então a Madeira foi sempre governada sob um poder autocrático onde os partidos de oposição eram achincalhados e marginalizados politicamente e nem o órgão máximo de poder, a ALM, era respeitado sendo até classificada de “casa de loucos. Aí sim, as sucessivas maiorias absolutas deveriam ter dado lugar a maiorias relativas para evitar os abusos de poder durante 43 anos. Reparem, caros leitores, que essas nem se quedavam por maiorias absolutas mas absolutíssimas visto que o Governo mandava nas Câmaras Municipais, nas Juntas de Freguesia, nas Casas do Povo nos organismos desportivos e até na Igreja, uma vez que ao dar dinheiro para (re)construção das mesmas era uma forma de exigir retribuição através do voto na “setinha” virada para o céu. Todas as 260 mil almas desta pequena ilha testemunharam uma partidocracia, emanada do gabinete “supremo” da Quinta Vigia. Será, pois, que os madeirenses acordaram de uma longa letargia e compreenderam, finalmente, que o poder absoluto corrompe e prejudica quando é mal usado?
Atente-se nesse poder absoluto que até as eleições autárquicas de 2013 nunca se ouviu uma voz discordante do Governo para com as Câmaras Municipais ou vice versa, mesmo sabendo da má gestão (dívidas) de ambos os lados. Pois, a partir de 2013 o Governo Regional, mesmo com conhecimento do bom trabalho executivo/legislativo, das Câmaras e Juntas, entrou em conflito permanente com aquelas que fugiram ao seu controlo absoluto, apenas porque o povo madeirense resolveu experimentar a governação de outras forças partidárias. Omiti, propositadamente, as Casas do Povo já que essas, desde sempre, estiveram e continuam sob o controlo da Quinta Vigia com a agravante de se multiplicarem onde o tal poder do psd-m, perdeu as Juntas de Freguesia. Este psd-m já demonstrou que não consegue viver sem conflitos, para esconder os seus fracassos: Eram os partidos da oposição que não deixavam governar, era o representante da República que se tornara um obstáculo à autonomia, era Lisboa que, mesmo a pagar as nossas dívidas, era responsável por tudo o que de mal acontecia, foi a trapalhada da mobilidade que agora Lisboa teve quer resolver e, desde 2013, são os conflitos constantes com as sete Câmaras que o psd-m perdeu. Enfim... foi esse abuso de poder que A.J.Jardim, começou e M. Albuquerque se prepara para continuar com o quero, mando e posso, como o caso da estrada das Ginjas e a pilhagem nos leitos das ribeiras à medida dos amigos do poder.
Há uma máxima popular: “gato escaldado, da água fria tem medo” e talvez porque os madeirenses estejam escaldados, querem acabar com as maiorias absolutas, mas estas até seriam um mal menor se os eleitos forem pessoas verdadeiramente democráticas. Seria, talvez, preferível a esta onda de aventureiros da política, como os pardais e outros que tais, que cavalgam no dorso dos partidos para obter dividendos pessoais, mesmo à custa de convulsões sociais e da ruína do país. Tudo vale para atingirem o necessário protagonismo que os leve ao tacho.
Termino, manifestando uma preocupação que grassa no espírito dos madeirenses responsáveis: O GR já adjudicou 72 milhões de euros, em obras, nos primeiros 6 meses deste ano, além de uma onda de apoios, ajudas, donativos e subsídios indiscriminados apenas visando eleições. Merecidos ou não, a verdade é que tudo é permitido em ano de eleições passando a efémera ilusão que; O pobre tem direito a tudo porque é pobre. O rico tem direito a tudo porque tem muito dinheiro. O remediado apenas tem direito a trabalhar para sustentar o rico e o pobre. Bem diz o povo que todos os anos deveria haver eleições, mas atenção porque depois de outubro muitas “torneiras” secarão! Depois? Depois... quem vier atrás que arrume a casa e feche a porta mesmo que seja necessário um novo PAEF ou voltar a brigar com Lisboa para pagar a nossa dívida.




Juvenal Rodrigues







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sexta-feira, 26 de julho de 2019

A MADEIRA NÃO VIVE EM DEMOCRACIA

A Madeira não vive em Democracia

Não caiam na tentação do comodismo de ficarem em casa sentados à espera que os outros escolham por vós

JUVENAL RODRIGUES /
26 JUL 2019 / 02:00 H.
Independente da teoria, na prática não tenho pejo em afirmar que a Madeira não vive em democracia ou, se quiserem, tem um grande défice democrático (não é chavão). Se um dos principais pilares da democracia assenta na alternância de poder como podemos nós madeirenses afirmar que vivemos em democracia com um partido que nos governa há 44 anos e sempre com maiorias absolutas? Na Madeira a prática democrática é exatamente o oposto a este princípio. Foi para proteger e defender os valores da alternância e pluralismo, que foi aprovada uma, lei na Assembleia da República, para a limitação de mandatos autárquicos por forma a renovar a democracia e não deixarem que os eleitos criem vícios, promiscuidade, corrupção e abuso de poder.
Aproxima-se a data propícia para realizar essa mudança. A Madeira não pode ficar eternamente amarrada à preponderância de um único partido sem nunca conhecer a alternância, as ideias inovadoras ou um novo estilo de governação. Compete, em especial, aos jovens esse papel, essa quase obrigação, já que a minha geração, foi atingida por uma enfermidade rara e fez de um partido político uma doutrina, uma religião, ou uma paixão clubística, durante 44 anos. Por isso já muitos morreram sem nunca saberem se outro Governo teria feito melhor. Terão ainda a enorme responsabilidade de escolher a alternância porque só assim poderão saber a diferença. Não queiram que os vossos filhos e netos vos acusem de viver eternamente sob o jugo de um único partido, um único Governo.
Em Setembro de 2019 não poderão perder essa oportunidade sobe pena de não voltar a repetir-se. Não caiam na tentação do facilitismo ou no comodismo de ficarem em casa sentados à espera que os outros escolham por vós. Sejam vocês os obreiros da mudança, há muito ansiada na Madeira pelos homens e mulheres que pensam pela sua própria cabeça sem precisarem que qualquer político lhe aponte onde colocar a “cruzinha” no boletim de voto. Embora não pareça, a escolha dos nossos governantes é demasiado importante, é a eles que passamos uma “procuração” para gerir os nossos destinos e por muito que digam que não se interessam, jamais poderão viver sem a política ou sem os políticos. Eles serão eleitos, na mesma, seja com cem ou mil votos, por isso não deixem a vossa escolha em mãos alheias. A opção é mais simples do que parece; Se verificarem que o governo que escolheram não corresponde às vossas expectativas, pois então, passados 4 anos, ponham-no no olho da rua. William Ernest Hocking proferiu uma frase célebre e sábia: “As únicas desgraças completas são aquelas com as quais nada aprendemos”
As atuais e as novas gerações jamais deverão permitir que um Governo nos governe durante 44 anos, que nos envergonhe com dívida escondida ou que enxovalhe o povo tratando-o por patas rapadas ou como cães: “não vale a pena ladrarem porque ainda não aprenderam a ser cachorros”(AJJ, 22-02-2013), um símbolo da prepotência, arrogância, conflituoso e “mestre” no insulto. Tudo isto é próprio de hediondas ditaduras e não de uma democracia saudável como se vive em quase todo o Mundo. Já agora, um Governo renovado “licenciado” em promessas falsas também não convém. Estou certo que, com um novo paradigma de governação, o povo não permitirá que qualquer Governo saído das próximas eleições (des)trate as Câmaras Municipais ou Juntas de Freguesia, que não sejam da sua cor política, como inimigos. A Madeira é tão pequena e a sua economia tão frágil, que não pode dar-se ao luxo, dos governantes viverem de costas voltadas, sendo a população quem mais sofre por estúpidos conflitos de interesse próprio, ou governantes sem escrúpulos que olham demasiado para o seu umbigo e não hesitam em colocar interesses partidários à frente dos interesses da região. Acabem com estas injustiças já nas próximas eleições de Setembro.
Em conclusão; para a Madeira não interessa, mesmo nada, uma democracia musculada ao velho e gasto estilo do Chão da Lagoa ou lutas fratricidas com Lisboa porque em qualquer conflito, seja interno ou externo, ninguém ganha e todos perdem.
Envergonha-me pensar que um dia as futuras gerações, certamente mais evoluídas, ao ler a história da Madeira, lerão que a Madeira teve 44 anos o mesmo partido no poder e exclamem! 44 anos! Mas que cultura democrática tinham as gerações dos nossos pais e avós? Saberiam eles o verdadeiro significado de democracia? Ainda estamos a tempo de remediar isto, agora ou nunca!
Postado por Juvenal Rodrigues às 23:15 Sem comentários:
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segunda-feira, 15 de julho de 2019

UM ESTADO ASSISTENCIALISTA

UM ESTADO ASSISTENCIALISTA 
Raramente aparece mas quando o Dr Miguel Albuquerque o convoca, o Dr Jardim, lá do alto da sua arrogância e prepotência, proporciona-nos momentos hilariantes e mirabolantes. Aparece como se fosse o Messias ou a única tábua de salvação a quem o psd-m agarra-se, freneticamente, para ganhar as próximas eleições. Se, na verdade, o país (Madeira incluída) caminha para um Estado assistencialista, Jardim foi um dos grandes culpados mas agora procede como se nada tivesse a ver com isso, esquecendo-se que esteve à frente dos destinos da Região durante 37 anos mas sempre apostou no betão para ganhar eleições e nunca se importou com a miséria dos madeirenses. Foi com ele que a dívida sempre aumentou até mesmo no tempo das “vacas gordas. Se, como afirma M.Albuquerque, a dívida da Região tem vinda a baixar – não é a versão do Jornal Económico que afirmava que em Julho de 2019 a dívida da região havia subido 19 milhões de euros – é porque a Madeira só começou a reduzir a dívida após a saída do Dr. Jardim em 2015. Então em que ficamos? Alguém está a enganar alguém! Ou Jardim sempre foi um mau governante ou então Miguel Albuquerque está a fazer o milagre... das rosas. Aliás, já está mais que provado que Jardim foi sempre um esbanjador do dinheiro dos contribuintes que, mesmo após Guterres ter pago a totalidade da dívida da Madeira, em Setembro de 2011, Jardim duplicou-a no ano seguinte. Que moral tem o Dr Jardim para falar em dívidas, em Estado social ou assistencialista? Aliás, não fora a aposta no betão, durante o seu “reinado”, aproveitando-se dos rios de dinheiro provenientes da entrada de Portugal na U.E, a Madeira nunca teria saído do estado miserávelista em que vivia. Por via disto a maioria dos madeirenses foram ludibriados e acreditaram no “craque” colocando-o num pedestal, cuja base era o psd-m, não que fosse merecedor mas porque soube-se aproveitar da conjuntura, de então, quer financeiramente quer politicamente. Se o Dr Miguel Albuquerque quer tentar ganhar as eleições terá que agarra-se a outra boia porque aquela está rota e a meter água por todos os lados, quiçá, virá ainda a precisar do Estado assistencialista para comprar outra.
Juvenal Rodrigues
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sexta-feira, 31 de maio de 2019

UMA CAMPANHA DE MALEDICÊNCIA


UMA CAMPANHA DE MALEDICÊNCIA
Por Juvenal Rodrigues
Caiu o pano sobre o primeiro dos três atos eleitorais que nos reserva o ano de 2019. Mais uma vez se verificou uma elevada taxa de abstenção para um organismo de vital importância para a democracia, para a Europa, para o país e em particular para a nossa região. Mais uma vez o grande vencedor foi a abstenção com 62%, fora brancos e nulos. Um verdadeiro revanche para uma U.E que se quer mais forte e coesa. Lamentavelmente, a incompetência ou negligência dos políticos contribuiu bastante para isso já que não foram capazes de explicar coisa nenhuma. Para os eleitores foi uma tortura assistir a debates sem conteúdo e nada esclarecedores.
Como podem acreditar que é com campanhas de maledicência que convencem os eleitores indecisos? Como puderam passar dia após dia a massacrar a população apenas a dizer mal uns dos outros sem que nada de concreto apresentassem para nos elucidar sobre o impacto que tem a UE no nosso quotidiano? Sabemos que a UE não será a melhor coisa do Mundo, que também está eivada de erros e injustiças a nível social como sejam a submissão aos grandes grupos económicos ou a imoralidade dos faustoso salários dos deputados, os quais auferem milhares de euros mais as mordomias numa Europa moderna, mas retrograde, onde os cidadãos comuns ganham salários de 600€. Isso também contribui para a abstenção.
Se fossemos devidamente elucidados cabia-nos, a nós eleitores, escolher o mal menor que é viver numa UE com os seus defeitos ou viver isolados, numa economia cada vez mais globalizada. Daí a questão; qual foi a preocupação destes candidatos e o que fizeram para motivar os cidadãos, sobretudo os jovens? A preocupação foi tanta em destilar veneno verbal que esqueceram-se de explicar as vantagens para a agricultura, para as pescas, para o ambiente, ou para o emprego, áreas extremamente sensíveis, nas quais a U.E, apesar das suas imperfeições, tem ajudado no nosso desenvolvimento. Qual seria a reação dos portugueses em caso, por exemplo, de um “brexit” para o qual não estão esclarecidos?
Os políticos, sistematicamente, colocam à frente as ideologias e os interesses partidárias ao invés dos interesses nacionais, porém, não somos todos parvos e percebemos perfeitamente que quando dois políticos têm opiniões completamente antagónicas sobre o mesmo assunto, um deles está a mentir.
Não estou a ilibar ninguém de culpas mas houve uns mais culpados que outros; Nuno Melo e Assunção Cristas foram a personificação da arrogância e da desinformação numa campanha desastrosa mas quando viram que as sondagens lhes eram desfavoráveis apenas se preocupavam em não deixar o PCP lhes passar à frente. Paulo Rangel e Rui Rio responsáveis por um partido do arco da governação, logo, com dupla responsabilidade, foram o cúmulo da maledicência como se fossem os únicos virtuosos e o A.Costa fosse o maior diabo. Claro que ninguém acreditou! Os eleitores deram-lhes aquilo que mereciam. Foi uma campanha saturante que até deu para exumar dois cadáveres políticos, um responsável pela maior crise financeira em Portugal e outro por uma vergonhosa dívida regional escondida. Por sua vez Miguel Albuquerque e os seus sequazes que só abriam a boca para dizer mal do Costa, conseguiram passar entre os pingos da chuva sem se molhar, pelo menos, até às eleições de Setembro. Foi uma verdadeira desacreditação na política onde se gastaram muitas horas de campanha apenas a tentar denegrir a imagem dos seus opositores. No fim os resultados eleitorais justificam aquilo que acima foi dito. O PSD caiu para 22% e o CDS para 6.2% atrás do BE e da CDU. Quanto ao CDS local tem uma varinha de condão milagrosa que consegue transformar derrotas em vitórias...morais. A CDU também ganhou... moralmente.
Experimentem perguntar ao povo porque não votou e talvez sejam eles a esclarece-los que não é assim que se faz política.
Senhores candidatos às próximas eleições, façam mea-culpa e sobretudo construam em vez de destruir. Admitam e aprendam com os erros. O povo premeia a humildade e aprecia a assunção de culpas pelos seus governantes porque sabem que ninguém é perfeito, nem os políticos.
Postado por Juvenal Rodrigues às 05:00 Sem comentários:
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segunda-feira, 6 de maio de 2019

CAMPO DE GOLFE OU PISTA ALTERNATIVA?

Decididamente, o Governo Regional está a passar um atestado de menoridade aos madeirenses quando diz que pretende retomar o projeto do campo de golfe na Ponta do Pargo. Ou pretende compensar financeiramente aqueles amigos que, ainda no tempo do “tio Alberto” investiram na compra de parcelas para fazerem chorudos negócios à custa do C.de golfe ou então pretende, uma vez mais, fazer ruinosas conceções aos concessionários do regime à custa do dinheiro dos nossos impostos. É inexplicável que quando a região necessita urgentemente de uma pista alternativa ao aeroporto da Madeira o GR vá fazer um campo de golfe no único lugar (creio eu) com condições para a tal alternativa. Por acaso a dupla M.Albuquerque/P.Calado é capaz de explicar qual a mais valia ou o retorno financeiro que tal investimento trará à região? Perguntaram aos madeirenses qual seria a prioridade? um campo de golfe ou uma alternativa ao aeroporto para que a Madeira não venha a perder o nosso maior bem, o turismo? Ficamos a saber agora que o GR já havia gasto quase 29 milhões em expropriações (alguém sabia?) e prepara-se para continuar até aos 32,5 milhões. Isto sem falar em mais uns largos milhões para edificação do campo. Depois anuncia que fará uma concessão por 70 anos o que significa que o investimento inicial será pago durante sete décadas. Quando hoje, tudo muda vertiginosamente com incertezas na política e na economia, alguém acredita que se faça um negócio/concessão por 70 anos? Alguém acredita que isto seja uma boa gestão política/financeira? Coisa que ninguém acredita é que a Madeira descobriu petróleo ou ouro, mas já todos acreditam que o G.R ensandeceu e a única coisa que quer é ganhar eleições, custe o que custar, mesmo que tenha que nos endividar a todos tal como no tempo do único importante. Até já confunde coragem nos investimentos com insensatez esquecendo que o que agora se gasta mal, em ano de eleições, terá que ser pago mais tarde. Temos que travar este regabofe. Temos que dizer basta porque já temos amargas recordações que que é uma má governação de 44 anos. Temos que recordar ao Dr Miguel Albuquerque que os madeirenses já não comem tudo o que lhe cai no prato.
Juvenal Rodrigues
Postado por Juvenal Rodrigues às 02:56 Sem comentários:
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terça-feira, 30 de abril de 2019

TRÊS TEMAS

Três temas

A fogueira extinguir-se-á e população continuará a sentir na pele que o Serviço Regional de Saúde está bastante mal de saúde financeira

JUVENAL RODRIGUES /
29 ABR 2019 / 02:00 H.
Medicina nuclear
Como já era esperado “a montanha pariu um rato. O Dr. Rafael Macedo ateou um fogo cujas chamas acabaram por chamuscá-lo já que se esqueceu das achas (provas) para alimentar a fogueira. Segundo ele, deixou as provas,(?) do que afirmou, no computador do hospital, ou seja, no seu local de trabalho, elemento crucial para sustentação das suas afirmações. Para agravar a situação o testemunho da esmagadora maioria dos colegas, há muito conetados com o regime, não foram nada abonatórios para ele. A comissão de inquérito parlamentar de maioria PSD-M não quis voltar a ouvi-lo inviabilizando-lhe o direito ao contraditório, o bastonário, Dr. Miguel Guimarães, do alto da autoridade que a ordem dos médicos lhe confere, não só foi desfavorável a R.M como ainda deu a entender que o “incendiário” poderia estar sujeito a um processo disciplinar que em última instância lhe poderia valer a expulsão da Ordem, a administração da “quadrantes” refuta, obviamente, todas as acusações, Tomásia Alves tem “obrigação” de defender o SESARAM, sua entidade patronal. A única testemunha abonatória seria o Dr. Miguel Ferreira, mas descobriu-se “milagrosamente” que também não seria um testemunho credível uma vez que, enquanto empresário privado, havia tido negócios com o sector público no tempo em que foi presidente do SESARAM. Por enquanto o melhor que R.M conseguiu foi criar duas correntes de opinião, uma popular que se manifesta a seu favor e outra de elite que tem a força do sistema que, por enquanto, mexe os cordelinhos. Posto isto, R.M ou arranja provas concretas e consistentes ou está metido num colete de forças do qual não será fácil sair. Resumindo, tal como eu escrevi no artigo de opinião de Março “explosão nuclear”, a fogueira extinguir-se-á e população continuará a sentir na pele que o SRS está bastante bastante mal de saúde financeira que nem tem dinheiro para radiofármacos e outros produtos básicos. Tudo o resto ficará em “águas de bacalhau” para mal do nosso sistema de saúde que só mudará com nova mentalidade a começar pelo controlo biométrico que já foi instalado no CHF à cinco anos mas esbarra na aparente falta de vontade do conselho de administração do SESARAM pô-lo em funcionamento porque parece que interessa anarquia sobre o controlo dos horários dos médicos e restante pessoal hospitalar.
O amor de Antonoaldo
O amor, apregoado por Antonoaldo, pela Madeira tem dias. No Natal, Fim de Ano, festa da flor, Carnaval, Páscoa e os três meses de verão castiga-nos com os preços exorbitantes das passagens que chegam a rondar os 700 euros mas em 2/3 meses do ano lá vai descendo o preço para cento e tal euros como que os madeirenses apenas tivessem direito a viajar na altura que ele entende. Não sei o que mais me irrita, se o seu cinismo ou a sua prepotência insensata que prejudica o destino e o progresso da Madeira porque o turismo continental nem sequer coloca a hipótese de vir à Madeira nas épocas mencionadas devido aos preços escandalosos, sem paralelo no Mundo, no que respeita a milhas percorridas. Espero que o novo Governo saído das próximas eleições legislativas estabeleça urgentemente uma linha de serviço público para a Madeira e para os Açores para acabar com este autentico roubo aos cofres do Estado e do G. Regional. É do supremo interesse dos portugueses desenterrar o “machado de guerra” para acabar com este imposto camuflado que a todos atinge, os que viajam e aqueles que não o fazem.
A nossa diocese
A fragrância dos lilases da Semana Santa, este ano, ainda permanecem no ar exalando uma fragrância mais fresca e perfumada do que em anos anteriores. D. Nuno Brás, novo Bispo da Madeira, apesar de apenas dois meses à frente da Igreja, é responsável por esse ar que se respira na diocese do Funchal. Ao contrario dos seus taciturnos antecessores, D. António Carrilho e Teodoro Faria, que mantinham um excessivo conservadorismo, este Bispo tem uma postura mais aberta, mais próxima do cidadão, seja ele leigo ou cristão, e que não tem pejo em proferir a sua opinião pública com receio de ferir sensibilidades quer emanadas do poder político, quer da comunidade cristã. Este Bispo já deu a entender que não que regressar à idade média e, literalmente, pregar de costas para o povo.
Postado por Juvenal Rodrigues às 05:54 Sem comentários:
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