quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

DOCE OU TENEBROSO ROMANCE?




Doce ou tenebroso romance?

Diz o Povo e tem razão; há razões que a razão desconhece! Os antigos e recentes episódios protagonizados pelo controverso deputado Jaime Ramos, é a prova dos nove de tal provérbio. Quando meio partido do PSD-M foi marginalizado pelo chefe por ter optado por Miguel Albuquerque. Quando os militantes são perseguidos e ameaçados pelo mesmo “pecado”. Quando Costa Neves é expulso por manifestar a sua opinião, fosse como militante, simples cidadão ou na qualidade de vereador da CMF, porque será que nada acontece a Jaime Ramos que tem deixado o partido com uma péssima imagem na praça pública pelos seus intragáveis arrufos de mau humor, falta de educação e duvidosa qualidade política? Como consegue este senhor passar incólume aos castigos (nem uma simples repreensão) do todo-poderoso líder do partido, que nunca demonstrou a mínima coragem para aplicar os mesmos corretivos que aplica aos outros?  Este senhor deputado que pelos seus atos e palavras se manifesta indigno de ocupar uma cadeira de uma instituição democrática como seria suposto ser a ALM e que tem produzido, a par de Jardim, uma péssima imagem da Madeira como se pode dar ao luxo de até dirigir os mais significativos impropérios ao vice presidente da Assembleia e colega de partido e não lhe ser instaurado, também a ele, um processo disciplinar? Onde está o presidente da Assembleia que, por menos, usou a sua douta autoridade para mandou retirar do hemiciclo o deputado Coelho? Certamente não é pelos seus valores intelectuais, académicos, políticos ou democráticos do sr J.Ramos! Como diz o povo entre aqueles dois parece haver “rabos de palha”. Jardim acovarda-se politicamente perante um só homem quando já desafiou  a madeira inteira, ameaçou fazer uma guerra enviando as nossas canoas contra a  armada portuguesa e até, espalhafatosamente, desafiou a U.E. Embora fosse apenas para inglês ver a verdade é que pretendeu dar um sinal de autoridade que, como se vê, nunca teve. Parece que um tenebroso ou doce romance envolve aqueles dois personagens que assinaram um estranho pacto de não agressão. Já oiço zurzir nos meus ouvidos que não tenho nada a ver com isso. É verdade mas que faz desconfiar isso faz e não só a mim! A população já se vai habituando a surpresas que cada vez se tornam mais frequentes e prometem futuramente muitos mais episódios. Apenas espero que os pacíficos madeirenses aprendam a lição e votem em pessoas dignas para representa-los e para governar a nossa terra.
Juvenal Rodrigues 
Publicado no DN Funchal em 01.02.13 nas "cartas do leitor"  



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